sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Coréia do Norte - O país mais misterioso do mundo

Esse fim de ano foi bem intenso com várias coisas acontecendo e muita coisa pra fazer e que acabou fazendo sobrar pouco tempo pra dedicar ao blog. E como ficaria impossível retomar os assuntos perdidos em um mês sem postar eu vou dedicar essa postagem a assuntos mais recentes como a morte de Kim Jong-Il.


Segundo fontes oficiais do governo, o "Querido Líder" faleceu vítima de um enfarto fulminante causado por excesso de trabalho físico e mental no que deve ser a última notícia bizarra criada em torno de Kim. Digo isto pois a máquina de propaganda liderada pelo partido comunista norte-coreano é autor das mais bizarras histórias dentre as quais a de que o hambúrguer foi uma invenção do camarada Kim. Confira aqui e aqui alguns fatos bizarros da trajetória política e pessoal do líder norte-coreano


O governo é suportado por um regime fechadíssimo onde a informação de fora pra dentro como de dentro para fora é controlada com mãos de ferro por um dos maiores exércitos do mundo.

Anunciada a morte de Kim Jong-Il, o partido comunista já tinha um sucessor, o filho caçula de Kim , Kim Jong-Un que parece ser um ilustre desconhecido para toda comunidade internacional. Sabe-se que Un estudou na Suíça e até mesmo teve um passaporte oficial brasileiro mas com uma identidade fictícia.




Cenas que marcaram o anúncio da morte do líder norte-coreano foi a reação da população. Obviamente as imagens vistas pelo mundo foram cuidadosamente selecionadas pela TV estatal, mas ainda assim impressionam chegando a ser cômicas.


Entrentanto, li um artigo no O Estado de S. Paulo em que experts da cultura socialista norte-coreana afirmam que a reação que parece ser um grande teatro na realidade pode sim ser uma reação espontânea de uma população que sofre muito no dia-a-dia e acredita que a morte de Kim pode indicar a vinda de dias piores para o país. Além disso, os estudiosos ressaltam que a reação espalhafatosa com gritos e choro faz muito parte da cultura confuciana asiática, seja ela na Coréia do Norte como na Coréia do Sul e Japão.


Certamente o futuro desta pequena nação é incerto uma vez que seu futuro é ponto de tensão entre Estados Unidos e China, além de envolver diretamente os vizinhos Coréia do Sul e Japão inclusive com a ameaça de uso de armas nucleares.


Que a vida de Kim Jong Il à frente da República Democrática Popular da Coréia foi marcada por episódios de culto à personalidade e extravagâncias que poderiam ter consequências sérias. Nossa imprensa costuma destacar alguns aspectos da vida do povo norte-coreano como muito sofrida e com privações de todas as ordens. Porém um vídeo do jogador sérvio Petkovic que circulou no Facebook essa semana mostra que às vezes a nossa visão ocidental capitalista de sistemas como o comunista às vezes(ou quase sempre) é muito equivocada e influenciada pelos veículos de informação dominantes. 



E aí quem está pior? Quem não tem acesso à informação?Quem é um regime fechado?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Universidade de São Paulo, a 178ª melhor do mundo.

Olá a todos.

Começo minha participação neste blog um tanto atrasado. Isso porque meu primeiro texto será sobre o ultimo semestre da USP, o qual tem me deixado bastante sem tempo pra escrever e cada dia que você para pra escrever é um dia que você se atrasa sobre os acontecimentos desse momento tão conturbado. Decidi escrever esse texto sexta, dia 16, e ainda bem que não deu certo, porque eu não teria como abordar aqui a expulsão de seis estudantes que ocorreram ontem. Serei o mais objetivo possível, mas já adianto que será difícil. Pensei muito sobre como iniciar o assunto, e decidi por uma questão de extrema importância:

Boa parte de nossa sociedade não sabe o que é a USP, e entre os que sabem, a grande maioria tem uma visão bem ruim sobre ela. Isso não é de agora, não veio da ocupação da reitoria. Faz muito tempo que os estudantes da maior universidade do país são vistos como uma elite privilegiada que se considera melhor que o resto do mundo e quer cada vez mais benefícios, sem se importar com as leis ou com o que acontece fora de seus muros. Vejo uma enorme contradição aí: se é a sociedade que mantem a universidade e a sociedade não gosta da universidade que existe, das duas uma. Que se mude a universidade que existe ou que se acabe com ela!

Imagino que para escolher qual dos caminhos seguir seja necessário responder a uma outra questão fundamental: qual o papel de uma universidade?

Uma universidade deve ser um espaço de construção do conhecimento crítico, a vanguarda da sociedade.

Defender isso, ou dizer que se defende isso, é fácil, difícil é entender como fazer isso em meio a um mundo que acredita que a história acabou, que não é mais necessário lutar, que acha que atingimos o mais elevado desenvolvimento a que a sociedade pode chegar, que somos um exemplo de democracia a ser seguido pelo mundo.
Para estar realmente à frente da sociedade, é preciso que esse espaço seja autônomo, que possa ter as próprias regras e pensar livremente se estamos na direção certa. Essa liberdade, esse avanço todo deve começar pela forma de organização e funcionamento desse espaço. Não é possível que uma instituição que se propõe a ser um guia para o resto da sociedade se organize da mesma forma que essa sociedade, muito menos que se organize de uma forma mais atrasada ainda, como acontece hoje na USP.

Também é necessário que, como universitários, disponhamo-nos a integrar os conhecimentos e visões de diversas áreas, não somos uma escolinha de química, de filosofia, ou de cinema, temos ao nosso alcance o pensamento de vários institutos e escolas, que sem duvida são essenciais para entender que pesquisa atende mais às demandas da sociedade a cada momento. É a partir da discussão que devemos decidir qual é o modelo de urbanização que criaremos, vamos nos basear na melhor circulação de automóveis ou de pessoas? Qual modelo de ciência e tecnologia seguiremos, produtos mais rentáveis para empresas ou mais uteis para o meio ambiente e para as pessoas? Qual modelo de imprensa e arte vamos desenvolver, que permita a livre expressão e divulgação ou que doutrine as massas com a visão dos que a controlam? Qual modelo de segurança usaremos, o que permite índices absurdos de criminalidade ou um alternativo que possa trazer mesmo segurança e ser copiado pela sociedade no futuro? Qual modelo de democracia adotaremos, o que não funciona no país, um mais autoritário ou um que represente todas as categorias que fazem a universidade funcionar? Quem será o representante máximo de nossa universidade? Teremos um representante máximo?

Para responder a essas e outras questões candentes da sociedade e poder por em prática os modelos que criamos é preciso que estejamos em contato com a comunidade ao nosso redor e com toda a sociedade. Esse contato deve acontecer por um dos pilares que sustentam a universidade, a extensão. É através dela que devolveremos à sociedade todo o investimento que ela fez em nós. E com certeza, uma universidade com a verba e a infraestrutura da USP pode fazer muito mais pela sociedade do que tem feito.

É por acreditar que esse papel é muito importante e que o desenvolvimento social está extremamente ligado ao desenvolvimento universitário que eu não acho que a decisão mais acertada é acabar com a universidade pública no país. Mas com certeza todos que tem um profundo ressentimento para com a USP tem motivos para isso, e é por isso que ela deve ser transformada e que cada vez mais os movimentos estudantis e sindicais são ao mesmo tempo mais reprimidos e mais necessários.
Olá a todos.

Começo minha participação neste blog um tanto atrasado. Isso porque meu primeiro texto será sobre o ultimo semestre da USP, o qual tem me deixado bastante sem tempo pra escrever e cada dia que você para pra escrever é um dia que você se atrasa sobre os acontecimentos desse momento tão conturbado. Decidi escrever esse texto sexta, dia 16, e ainda bem que não deu certo, porque eu não teria como abordar aqui a expulsão de seis estudantes que ocorreram ontem. Serei o mais objetivo possível, mas já adianto que será difícil. Pensei muito sobre como iniciar o assunto, e decidi por uma questão de extrema importância:

Boa parte de nossa sociedade não sabe o que é a USP, e entre os que sabem, a grande maioria tem uma visão bem ruim sobre ela. Isso não é de agora, não veio da ocupação da reitoria. Faz muito tempo que os estudantes da maior universidade do país são vistos como uma elite privilegiada que se considera melhor que o resto do mundo e quer cada vez mais benefícios, sem se importar com as leis ou com o que acontece fora de seus muros. Vejo uma enorme contradição aí: se é a sociedade que mantem a universidade e a sociedade não gosta da universidade que existe, das duas uma. Que se mude a universidade que existe ou que se acabe com ela!

Imagino que para escolher qual dos caminhos seguir seja necessário responder a uma outra questão fundamental: qual o papel de uma universidade?

Uma universidade deve ser um espaço de construção do conhecimento crítico, a vanguarda da sociedade.

Defender isso, ou dizer que se defende isso, é fácil, difícil é entender como fazer isso em meio a um mundo que acredita que a história acabou, que não é mais necessário lutar, que acha que atingimos o mais elevado desenvolvimento a que a sociedade pode chegar, que somos um exemplo de democracia a ser seguido pelo mundo.
Para estar realmente à frente da sociedade, é preciso que esse espaço seja autônomo, que possa ter as próprias regras e pensar livremente se estamos na direção certa. Essa liberdade, esse avanço todo deve começar pela forma de organização e funcionamento desse espaço. Não é possível que uma instituição que se propõe a ser um guia para o resto da sociedade se organize da mesma forma que essa sociedade, muito menos que se organize de uma forma mais atrasada ainda, como acontece hoje na USP.

Também é necessário que, como universitários, disponhamo-nos a integrar os conhecimentos e visões de diversas áreas, não somos uma escolinha de química, de filosofia, ou de cinema, temos ao nosso alcance o pensamento de vários institutos e escolas, que sem duvida são essenciais para entender que pesquisa atende mais às demandas da sociedade a cada momento. É a partir da discussão que devemos decidir qual é o modelo de urbanização que criaremos, vamos nos basear na melhor circulação de automóveis ou de pessoas? Qual modelo de ciência e tecnologia seguiremos, produtos mais rentáveis para empresas ou mais uteis para o meio ambiente e para as pessoas? Qual modelo de imprensa e arte vamos desenvolver, que permita a livre expressão e divulgação ou que doutrine as massas com a visão dos que a controlam? Qual modelo de segurança usaremos, o que permite índices absurdos de criminalidade ou um alternativo que possa trazer mesmo segurança e ser copiado pela sociedade no futuro? Qual modelo de democracia adotaremos, o que não funciona no país, um mais autoritário ou um que represente todas as categorias que fazem a universidade funcionar? Quem será o representante máximo de nossa universidade? Teremos um representante máximo?

Para responder a essas e outras questões candentes da sociedade e poder por em prática os modelos que criamos é preciso que estejamos em contato com a comunidade ao nosso redor e com toda a sociedade. Esse contato deve acontecer por um dos pilares que sustentam a universidade, a extensão. É através dela que devolveremos à sociedade todo o investimento que ela fez em nós. E com certeza, uma universidade com a verba e a infraestrutura da USP pode fazer muito mais pela sociedade do que tem feito.

É por acreditar que esse papel é muito importante e que o desenvolvimento social está extremamente ligado ao desenvolvimento universitário que eu não acho que a decisão mais acertada é acabar com a universidade pública no país. Mas com certeza todos que tem um profundo ressentimento para com a USP tem motivos para isso, e é por isso que ela deve ser transformada e que cada vez mais os movimentos estudantis e sindicais são ao mesmo tempo mais reprimidos e mais necessários.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brasil nos Jogos ParaPanamericanos

Galera, só para não passar em branco, o Brasil terminou em primeiro lugar no quadro de medalhas dos jogos ParaPanamericanos de Guadalajara 2011. Meus parabéns aos nossos atletas que enfrentam dificuldades enormes como "paraesportistas".

Refletindo um pouco melhor sobre esse desempenho tão grande, eu percebi que ele ao mesmo tempo que é legal para o país pois mostra a força de vontade desses brasileiros que na maioria são ilustres anônimos, ele também é triste pois mostra que a falta de infra estrutura adaptada que obriga os paratletas a treinarem ou praticarem seus esportes como se os mesmos não tivessem qualquer deficiência. E assim o desempenho deles acaba sendo puxado para melhor. Será que é um exagero meu? Realmente não sei.

Além disso, é muito provável que dentre os países da América, muitos dos nossos paratletas tenham chego à essa condição por conta de casualidades violentas, seja por acidente de trânsito, violência urbana ou até mesmo ausência de atendimento médico adequado.

Outro fato curioso é que enquanto no Panamericano 42 países são participantes, no ParaPan apenas 13 países tem representantes no torneio, o que mostra que os deficientes físicos provavelmente tem muito pouco acesso ao esporte nos outros países americanos.




OuroPrataBronzeTotal
1[BRA]Brasil816155197
2[USA]Estados Unidos514734132
3[MEX]México506055165
4[CUB]Cuba27161154
5[ARG]Argentina19253175

domingo, 20 de novembro de 2011

Censo 2010 - Pirâmide Etária

Saiu na última semana os resultados do último censo realizado em 2010. São muitos dados que são como retrato do Brasil em que vivemos. Não tive tempo, e nem teria, para comentar todos os dados. Porém busquei alguns que achei mais relevantes para comentar aqui. Uma delas é a pirâmide etária do Brasil que está mudando quando comparada com a pirâmide do censo de 2000. Esta informação "simples" e clara diz muito a respeito do presente e também do futuro. Esses números mostram a força que a juventude tem tanto para mudar a maneira de pensar quanto de agir. Nunca antes na história desse país houve tantos jovens com tanto poder. Todos os setores da sociedade irão ser inundados por essa juventude que certamente vai mudar a cara do Brasil. 

Eu vejo uma juventude mais politizada que a geração anterior que viveu sob a repressão de uma ditadura, a armada com as ferramentas do século 21 como as redes sociais, internet os celulares. Vejo uma juventude com um poder econômico produto da estabilidade econômica e que vai ser o mercado-alvo da indústria da publicidade por um bom tempo(visto que a pirâmide tende a se afunilar na base). 

Resta saber se teremos a capacidade de usar o poder que temos para mudar este país.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Para os fanáticos de plantão.....finalmente teremos no Brasil a Cerveja Duff!!!!!!
Segundo o blog do Marcelo Duarte no Estadão será lançado em diversos bares de São Paulo a cerveja mais famosa do mundo (dos Simpsons) que será produzida em uma cervejaria catarinense.....segue link do blog:
Duff em São Paulo

E para nossa (minha pelo menos) alegria já foi divulgado os bares que terão a Duff no cardápio para pelo menos experimentarmos:
Google Duff


sábado, 12 de novembro de 2011

Ricardo Boechat sobre protestos na USP

Primeiro, Eu ia colocar esse vídeo nos links relacionados do meu último post. Mas eu achei o vídeo tão interessante que resolvi criar um post só para ele.

O vídeo, que na verdade é só áudio, mostra o jornalista Ricardo Boechat comentando sobre os protestos na USP, desde o caso do garoto assassinado até a desocupação da reitoria, uns dias atrás. Eu recomendo esse vídeo, mesmo ele sendo longo.



E abaixo vou colocar minha opinião "escondida" (é só clicar pra ver depois), mas fiz isso praqueles que quiserem tirar um opinião própria antes de ver a minha.
Minha opinião :

Se todas as informações que ele falou forem verdadeiras, então pra mim tudo o que ele disse faz sentido. Eu concordo com ele.

Achei interessante a parte que ele fala que se a USP fosse uma cidade, ela seria o sétimo orçamento do Brasil. Não fazia idéia disso.

E eu gostei muito da parte final do vídeo onde ele diz que não apóia o que os estudantes fizeram, e depois ele diz: "...mas eu prefiro uma juventude que briga, eu prefiro uma juventude que se revolta, eu prefiro uma juventude que erra, do que uma juventude que se acomoda...". E isso me lembrou muito uma frase que eu sempre lembro, do Roberto Justus: "É melhor errar por exagero do que por omissão".

E é isso aí.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tentando entender a manifestação na USP

Venho acompanhando, não tão intensamente, a manifestação feita por alunos da USP, a ocupação da reitoria, assembléia na FFLCH, etc. e hoje acho que finalmente consegui entender um pouco mais a parte deles.

À quem se interessar, eu me baseei nas seguintes fontes, além de outras notícias do site da Folha.com:


Primeiro, como outras pessoas que vejo se manifestando no facebook, eu também achei bem estranho fazerem uma manifestação só pelo fato da PM ter apreendido/agredido três alunos que foram pegos fumando maconha. Pessoas que fazem coisas consideradas erradas perdem um pouco a razão de se defender, justo.

Aí fiquei pensando "Caramba, não é possível... aquele tanto de pessoas (não muitos), estudantes da USP, protestando só por isso?". O que me fez pensar que essas pessoas deviam saber de alguma coisa que eu não sabia. Aí fiquei curioso.

Lembro que rolou uma votação, no facebook, de quem era a favor e quem era contra a permanência da PM na USP. A favor estava muito a frente, porém lembro de umas duas ou três pessoas que conheço votando contra. E uns dias depois, uma dessas pessoas postou um dos links que passei acima (do "Porque sou contra a presença da PM..."), foi aí que comecei a ter uma idéia do lado dos manifestantes.

O que fez bastante sentido pra mim nesse link é quando a autora cita "...ainda que a polícia possa existir para proteger o 'cidadão de bem' contra os bandidos e malfeitores da sociedade, ela é também um instrumento do Estado e das classes dominantes para agredir e até eliminar os elementos considerados indesejados, sejam eles batedores de carteira, ou manifestantes esquerdistas...". Nisso eu concordo com ela. E talvez também pelo fato de eu ter me decepcionado com a polícia recentemente, onde um amigo meu da faculdade teve a mochila roubada e eu notei um corpo-mole da polícia.

Enfim, mas aí pode entrar outra discussão de que os protestos deviam ser contra essa manipulação da polícia e outros problemas existentes nela, como a corrupção. E isso é extremamente válido, a corrupção é uma das coisas que mais me estressam ultimamente, acho que os problemas do Brasil diminuiriam, vou chutar, mais da metade só pelo fato da corrupção acabar. Mas acho que isso não descarta a causa da manifestação contra a PM na USP, eu entendo que eles buscam ter uma liberdade maior, liberdade que não pode ser conseguida com a presença da polícia, e não é só pra fumar um baseado, mas também para coisas boas, como ações contra esses males mais sutis na sociedade (corrupção, manipulação, etc). E se esse for o real motivo, então eu considero justo.

E por fim, o ponto que me fez compreender melhor isso, foi dentro da notícia do link da Folha acima (do grupo de estudantes que entraram em greve), porque eu achava um absurdo eles quererem tirar a polícia de lá, a USP ficaria muito perigosa, seria um terra de ninguém. E na notícia, se fala que uma das reivindicações dos estudantes é a implementação de um programa paralelo de segurança, o que eliminou minha preocupação e me deu melhores olhos pro lado deles. E também pelo fato de terem reunido duas mil pessoas, grande maioria de estudantes da própria USP (eu acho, não tenho certeza disso), e duas mil pessoas é muita gente, seria muito estranho ver duas mil pessoas reivindicando algo fútil. Tudo bem que o Tiririca teve milhares de votos por aí, mas no caso da USP, eram muitos estudantes universitários da própria USP, e eu considero os estudantes de lá bem conscientes politicamente.

E mais uma coisa... aquela foto do manifestante vestindo um casaco da GAP, que foi ironizado e compartilhado no facebook, pra mim aquilo é claramente o preconceito contra rico. Como se pessoas de classes mais altas não tivessem direito de reclamar. Isso é uma das coisas que também me deixam indignado, mas é assunto pra outro tópico.

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Eventualmente vou colocando links aqui que eu achar interessante:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Toy art, designer toys, urban vinyl.......saindo um pouco do cunho político/social queria falar hj sobre "brinquedo de arte".

"Em 1998, um desconhecido artista de Hong Kong, Michael Lau, levou para uma amostra de brinquedos alguns GI Joe (o nosso conhecido Falcon) remodelados ecustomizados, com roupagem hip-hop, logos, correntes ejeans. Fizeram o maior sucesso, pois eram diferentes de tudo que se havia visto. Essa criatividade estimulou a imaginação de muitos artistas e não artistas. Lau fez 101 figuras customizadas assim. Hoje elas valem como verdadeiras jóias.Michael Lau ganhou status de mito, e é citado sempre que se fala nas origens do movimento, ao lado de James Jarvis, Eric So, BountyHunter,Brothersfree, Jason Siu, Tim Tsui, Jakuan, FuriFuri e outros. O Big Bang de 1998 reverberou no mundo todo." (wikipédia)


Eu como sempre gostei de desenhos/animações e coisas do gênero quando o Toy art começou ganhar mercado queria comprar vários, porém geralmente são muito caros. Como bom osasqueroso busquei outras alternativas de Toy art; nesse site Cube Craft existem diversos modelos para se montar (em papel claro)....vc pode baixar desde personagens de desenhos e videogames até uma miniatura do Steve Jobs e Obama. Fica a dica pra quem gosta de DIY (Do it Yourself)

sábado, 29 de outubro de 2011

A Universidade e os Canalhas

Essa quinta-feira 27 de outubro foi marcada pelo que parece ter sido o primeiro confronto entre alunos da USP e a Polícia Militar que desde a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva firmou uma parceria com a administração da universidade.

Segundo as agências de notícia, a confusão deu-se por conta de uma abordagem policial que culminou com a apreensão de maconha e a detenção dos alunos para registro de boletim de ocorrência. Entretanto ao que parece, este procedimento revoltou alunos e até docentes(?????) que entraram em confronto com os policiais ferindo alguns deles e depredando viaturas.

Já segundo os envolvidos os excessos partiram dos policiais. E por conta disso, foi decidido em assembléia convocada na hora que eles ocupariam o prédio da administração da FFLCH.

Os fatos são esses, tudo que vêm a seguir é a opinião de um aluno da universidade que já não aguenta mais as atitudes de um grupo que insiste em falar em nome de TODOS os estudantes quando só representa a opinião de POUQUÍSSIMOS.



 Esses "CANALHAS" que se escondem sob o título de "ESTUDANTES DA USP" são um exemplo de que o sistema que eles criticam só beneficia eles mesmos.

Nos últimos anos, parece que passar na FUVEST ganhou o status de ser eleito deputado federal, afinal de contas em ambos os casos você tem direito a regalias às custas do povo que não recebe nada, absolutamente nada em troca. O contribuinte paulista investe em torno de 3 bilhões de reais na Universidade de São Paulo e espera que lá sejam formados os melhores pesquisadores e profissionais do país, ou seja, o povo espera que da universidade emane mais soluções do que problemas. Contudo, não é o que vêm acontecendo nos últimos anos.

Durante a ditadura militar, a universidade e os movimentos estudantis tiveram um papel muito importante de oposição àquele sistema em que a censura e a repressão cerceavam direitos fundamentais do homem. Desde então governo e movimentos estudantis se distanciaram mesmo com o fim da ditadura. E hoje 25 anos depois do fim da ditadura militar discutimos sobre a presença ou não da PM na Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira assombrado por heranças do período de um período que não pode ser esquecido, mas tem de ser superado.
Entretanto, essa herança ainda está presente na mentalidade desses canalhas que depredam patrimônio público em nome de uma causa que não existe mais. Eu costumo me referir a eles como viúvas da ditadura. Eles não viveram esse período, mas ainda são doutrinados por aquelas histórias de luta e resistência e buscam nas mesmas inspiração para tentar escrever suas próprias histórias. Uma imagem que ilustra essa busca pela aventura pessoal é o cara subindo em cima da viatura e posando para uma foto. Eu imagino esse cara se vangloriando na rodinha de amigos invasores que ele subira na viatura do mesmo jeito que os seus líderes ou doutrinadores(Docentes se incluem) fizeram num passado de repressão.


Esses canalhas, ao destruir patrimônio público e queimar a bandeira do Estado de São Paulo e do Brasil, que alias também é crime, simplesmente cospem na cara do povo que banca a duras custas a "Ilha dos Prazeres" que a universidade se tornou ao tolerar a presença de indivíduos com esta conduta. Porém como já adiantei, o sistema é benevolente com eles e provavelmente o "foro privilegiado universitário" não punira ninguém e não serão tomadas as medidas padrão para este tipo de ocorrido.


Nessa mesma semana, no Brás, camelôs protestavam contra o combate ao comércio ilegal na região. A diferença entre o protesto lá do da USP é que a reação da polícia foi muito diferente como vocês podem conferir aqui.

Por que, estudantes não podem ter o mesmo tratamento??? Porque a igualdade no Brasil ironicamente privilegia os canalhas que criticam o sistema. A minha esperança está em saber que a USP como vanguardista que sempre foi tem a força necessária para mudar essa situação começando pelo próprio quintal.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Leão, Problema ou Solução?


O treinador Leão retorna ao São Paulo com a missão de levar o time a Libertadores e fazer esquecer as passagens ruins dos últimos dois técnicos que passaram pelo Morumbi.
Leão chegou no São Paulo no final do Brasileiro de 2004 e levou o time para a libertadores do ano seguinte. Em 2005, o São Paulo venceu o campeonato Paulista, levantando a sua carreira e também a de Diego Tardelli que fez um ótimo campeonato.
O resultado dessa parceria foi tão bom que rendeu uma ótima prosposta do futebol japonês pelo treinador e deixando um time montadinho que meses depois seria campeão da Libertadores.
Mas de lá pra cá a carreira de Leão acumulou muito mais fracassos que vitórias, passagens ruins por Palmeiras e Corinthians, muitas polêmicas acabaram manchando a sua carreira. Seu último clube, o Goiás, teve briga com reporter e amargou por muito tempo a última posição do brasileirão 2010.
Agora resta saber o que ele pode trazer de novo para o São Paulo, desde sua saída do Goiás ele não treinou nenhuma outra equipe, será que esse tempo parado fez bem para ele conseguir retomar o bom trabalho como obteve na sua última passagem? Acredito que é uma ótima oportunidade pra ele mostrar que é um bom treinador e apagar esse rótulo de polêmico e brigão, conhecimento de futebol ele tem, resta saber se ele vai conseguir se segurar em um momento de crise.

TinTin

Para começar meu primeiro post...pq não falar sobre dois temas que todos gostamos: Cinema & Desenho

Depois que a Pixar "abriu" as portas para os filmes de desenhos, cada lançamento é melhor que o outro....desde então outros roteirista/produtoras se aventuram nessa área; depois de tantos anos alguém chama a responsabilidade e resolve dar nova cara a um dos melhores desenhos que assisti na minha infância e quem melhor que Speilberg para criar vida cinematográfica à "As Aventuras de Tintin".


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

E finalmente a paz chegou na Líbia...

O ex-ditador líbio Muamar Kadafi morreu hoje, segundo noticiários, devido a ferimentos sofridos no decorrer de sua captura.

A presidente Dilma Rousseff declarou que apoia o processo de transição democrática no país mas que isso não significa comemorar a morte de qualquer líder que seja. Ela diz que o fato da Líbia estar em um processo de democratização é algo para ser apoiado e incentivado, sendo contrária ao uso da palavra comemorar nesse caso.


Mas eu me pergunto, será que o povo líbio após tanto sofrimento não pode comemorar?

E agora, São Paulo?

Finalmente acabaram as expectativas!

A Fifa e o Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014 (COL) divulgaram hoje (20) os detalhes do Mundial no Brasil. Como era esperado, São Paulo vai receber a abertura do torneio em 12 de junho, enquanto o Rio de Janeiro organizará a final no Maracanã no dia 13 de julho.

Aí vem a pergunta: O que será de São Paulo?

(Itaquerão/ em fase de construção)
Depois de tanta ladainha e confusão, a cidade ainda não tem um estádio pronto para receber o jogo. A Fifa não quer o Morumbi, o Itaquerão (o escolhido na tabela oficial) não levantou um tijolinho sequer, o Arena, bom, esse a obra está indo até parar novamente (vejam a reportagem da TV da Obra/curtam e nos sigam no Twitter).

Além disso, a capital paulista precisa correr contra o tempo para se preparar em infraestrutura (mobilidade urbana, principalmente) e mão de obra. Nossos aeroportos não são suficientes, a nossa malha de trens e metros não suportam nem a nossa população, imaginem com mais 50 mil turistas.

No entanto, esta Copa do Mundo vai ser uma experiência muito boa para o nosso país. Se será para o bem ou para o mal, só vamos saber com o tempo. Enquanto isso, só podemos dizer:

- Boa sorte, São Paulo!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Para começar bem a segunda-feira chuvosa...


Bom, já que é o meu primeiro post por aqui e podemos escrever sobre qualquer coisa, vai uma piadinha velha, mas engraçadinha!

Na escola...

Joãozinho joga uma bolinha de papel que bate bem na cabeça da Mariazinha e grita:

- Head Shot! (tiro na cabeça)

A Mariazinha, muito irritada, taca um livro na cara do Joãozinho e também grita:

- Facebook!


Hahahahahhaha...

terça-feira, 11 de outubro de 2011