terça-feira, 28 de junho de 2011

O Brasileiro e os Espaços Públicos

Recentemente, postei a seguinte mensagem no Facebook: "Além do Não Curtir, o facebook tava precisando do botão F$%#-se. Post idiota tolerância zero." . As reações foram diversas. Algumas pessoas concordaram plenamente, outras sugeriram que eu bloqueasse os autores dos "posts idiotas" e outras vestiram a carapuça e provavelmente me bloquearam. Foi um post bem polêmico.


Pra começo de conversa, o post não foi direcionado a ninguém em particular. Foi um desabafo motivado pelas vezes que eu entro a noite no Facebook e me deparo com uma tonelada de "posts de rotina": Acordei, dormi, cai, almocei, etc etc. São situações que carecem da novidade ou excepcionalidade que as façam valer a pena em compartilhar. 

Eu mesmo já postei coisas do tipo e não pretendo ser o cara mais legal e criativo do Facebook e sei que todas as pessoas tem algo interessante a oferecer nos seus Murais. Por essa razão, eu considero que a opção de bloquear é a mais intolerante já que parte do princípio de que todas as pessoas são fúteis em 100% dos posts. Não estou em busca da unanimidade, mas da reflexão.

Refletindo melhor sobre o assunto, cheguei a uma hipótese sobre o assunto. O brasileiro, não sabe  se portar em espaços públicos, nem mesmo os virtuais. Há tempos que eu observo os comentários nas notícias de sites jornalísticos como Terra e percebo que a intolerância e imposição da opinião através da força ou da má-educação é a regra. Eu recomendo fazerem um teste: Abra qualquer notícia no Terra e leia os comentários. A intolerância, em suas mais diversas vertentes, impera. Um espaço público, como o Mural do Facebook, é um espaço em que essa tendência de não respeitar o coletivo aparece claramente.

Eu percebo que as pessoas não se perguntam: "Será que isso trará algum bem (informação, humor, inspiração, amor, etc etc) para meus amigos?". Elas simplesmente acreditam que as vidas delas é tão importante de maneira que todos tenham que testemunhar seus movimentos diários. Daqui a pouco elas estarão acordando de madrugada pra narrar os sonhos. 

Este blog é produto desse questionamento. Eu não achava justo, ou conveniente(essa é a palavra), que todos tivessem que compartilhar com minhas visões políticas ou opiniões mais polêmicas as quais não poderiam ser resumidas num post de Facebook, por isso decidi desenvolver melhor isso através do FST. Percebi que para os meus amigos, ter algum engajamento político poderia ser chato, por isso escrevo aqui.

Enfim, como espaço público virtual, o Mural do Facebook não dá espaços para censuras de quaisquer natureza e na verdade meu post será, simplesmente, mais um na multidão, mas se ele for útil para alguém aprender a se portar melhor, todos nós ganhamos.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Recomendação da Semana - 3

Mikhael: Programinha que disfarça a tela do facebook como se ela fosse uma planilha do excel. Excelente para aqueles que dão uma espiadinha no site sob os olhares do chefe.

Santos - Tricampeão da América

Eu pensei que meus colegas de FST iriam postar algo a respeito antes que eu voltasse do feriadão, mas como não aconteceu, sinto orgulho de assinar o post parabenizando o Santos FC pelo tricampeonato na Copa Libertadores da América.

Sempre admirei muito a história do tri do Santos, pois os títulos de 62-63 foram conquistados numa época bem díficil para os times brasileiros. Para se ter uma idéia, depois do Santos de 63, só depois de 16 anos que uma equipe brasileira conseguiu sagrar-se campeã continental, em 1976, com o Cruzeiro.

Agora, quase 50 anos depois, o Santos é campeão numa época em que o futebol de resultados quase extinguiu o futebol gostoso de assistir. Fica díficil não citar os talentos de Neymar e Ganso, porém é uma injustiça não dizer que o conjunto santista sempre foi extremamente forte e coeso, reflexo do trabalho do competentíssimo técnico Muricy Ramalho que, com a razão de quem trabalha e conquista, afirmou ao vivo: "Eu acho que merecia ser campeão". Com certeza o Santos de 2011 merece do começo ao fim. Parabéns torcida santista.


terça-feira, 21 de junho de 2011

A importância de ter opinião

Lá pelos idos de 2002 e 2003, blogar era apenas criar ou reunir coisas engraçadas que chamassem a atenção dos meus colegas de escola. Até certo ponto eu tive êxito naquilo que era um divertimento que perdura até hoje. Contudo, eu não sou mais o adolescente de 16 anos, mas sou o homem de 24. Além da constatação saudosista óbvia, essa constatação implica em mudanças que julgo importantíssimas. 


Quando leio o blog em que escrevo hoje, vejo que as mudanças são gritantes. A redação continua massante para os leitores(poucos), mas o conteúdo começa a chamar a atenção pelo seu teor, mais denso. Indo direto ao ponto, hoje eu percebo que tenho opinião.


Ter opinião é mais do que reproduzir conteúdo absorvido, mas é também ter o discernimento e visão crítica capazes de filtrar o conhecimento separando opiniões dos fatos. A incorporação de opinião é inerente ao ato de escrever e cabe ao leitor captar os elementos-chave da informação transmitida construindo a sua própria opinião que pode, inclusive, ser consonante com a do autor. É exatamente nesse ponto que eu vejo que houve a ruptura do que eu sou e do que eu era. Antes era muito fácil ler e ouvir informações aceitando-as sem pestanejar, resultado de imaturidade.



 Eu lembro bem de ter orgulho de me considerar socialista por tudo que a União Soviética fora e por tudo que os Estados Unidos significavam. Hoje eu tenho certeza de que nem sabia o que é "ser socialista" simplesmente porque o socialismo, como foi idealizado, sequer foi implantado. Além disso, meus parcos conhecimentos não eram (e não são) tão profundos para me darem certeza em afirmar que sou socialista. O que minha maturidade permite afirmar é que defendo tratamento igualitário em todos os níveis da organização humana. Isso é ser socialista? Francamente não sei. Engraçado isso. Hoje, mais experiente e crítico eu chego a conclusão de que, sobre orientação política, não sei que sistema me agrada mais.


Nessa de falar sobre política eu fugi um pouco do assunto. Apesar disso, para voltar à linha de raciocínio, eu tenho que continuar na política porque, junto de futebol e religião, é um assunto que causa polêmica e exige posicionamentos claros. Quando entrei na universidade, eu acreditava em tudo que passava na Globo, tudo que lia na Veja e no Estadão e tudo que ouvia dos professores de História e Geografia. Hoje eu ainda assisto Globo, mas sei que como empresa ela tem seus interesses e interessados que de alguma maneira guiarão seus posicionamentos sem que isso prejudique seu conteúdo em 100% das vezes. Leio (menos) Veja e (mais) Estadão sabendo que esses veículos de comunicação também estão ligados a interesses que nem sempre são os mesmos da maioria mas que são contrabalanceados por outros veículos disponíveis que contrapõe os posicionamentos dos primeiros cabendo a nós colocar os pontos na balança para decidir. Finalmente, meu professor de História e Geografia se tornaram eu mesmo. Opiniões de estudiosos e especialistas são importantes, mas bem como a imprensa, pessoas são tendenciosas(no sentido bom da palavra) exigindo que nos posicionemos de acordo com o que realmente acreditamos.

Portanto, eu acredito que ter uma opinião ou buscar constui-la é resultado de uma enorme maturidade cultural e social. Ela definirá se você simplesmente vai seguir o rebanho para o precipício sem questionar ou então será o guia das próprias ações. Dizem que: "Em terra de cego quem tem olho é rei". Fazendo uma releitura, "Em terra de ignorância quem tem opinião não é plebeu". 

Recomendação da semana - 2

Mikhael - Eu não assisti Up-Altas Aventuras, mas eu sei um pouco do enredo. Esse link que eu recomendo parece ser o começo do filme que conta em poucos minutos a história de um casal desde a juventude até a velhice. Clica aqui no vírus!


Galera do FST, o Recomendações da Semana 3 está aberto às suas sugestões bem como o RecSem 2 pode ser editado para quem quiser adicionar algo da semana que passou.

Abraços!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Projeto Felicidade - Parte 2

Geluk (google.nl) - Holanda

شادی (www.google.com/intl/fa/) - Irã

Felicidad (google.com.ar) - Argentina

Felicitá (google.it) - Itália

Mutluluk (google.com.tr) - Turquia
Está última imagem em particular não foi selecionada através dos resultados de imagem, mas sim dos resultados de páginas na web. Ela foi escolhida por destoar das outas interpretações de felicidade mostrando uma outra face desse sentimento.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O crime aqui é normal? (Parte 2)

Vídeo sobre o acusado de matar o aluno da USP.

Destaque para o advogado. E eu, como os jornalistas, fico sem palavras depois disso.



Editado em 17/06/2011:

Bandido finalmente preso

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Time do povo

Hoje eu cheguei em casa e meu pai comentou sobre as últimas denúncias sobre a construção do Fielzão. Antes de qualquer comentário quero esclarecer que, como são-paulino, não tenho inveja, dor de cotovelo ou o raio que o parta por ter perdido a possibilidade de sediar a Copa de 2014. No começo fiquei chateado e revoltado, mas hoje é um alívio saber que o meu time não fará parte de mais uma grande MARACUTAIA DA GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS. Não sou cego o suficiente para não lembrar que o estádio do São Paulo FC é fruto de parcerias com o poder público na década de 1960 e passíveis de questionamentos de ordem ética também. Porém, se pensarmos que as posturas do passado justificarão as do presente nós NUNCA viveremos num país justo e civilizado que desejamos. Nós nunca romperemos com a nossa herança cultural(colonial) que é o berço da corrupção e da falta do sentimento de nação.

Voltando ao tema. TODOS sabem dos interesses exclusos envolvidos na construção do Fielzão, só as nossas autoridades não sabem, que coisa né? Os protagonistas dessa falcatrua são Andres Sanchez e Ricardo Teixeira. O primeiro, além do cargo de presidente do Corinthians, também é presidente do comitê local da Copa do Mundo. O segundo, é conhecidamente um verdadeiro Capo na liderança da CBF...................

Eu queria escrever mais, mas tudo me revolta nesse caso e eu deixo o vídeo abaixo pra resumir tudo.
http://www.youtube.com/watch?v=2aXxi5UC-_Y

terça-feira, 14 de junho de 2011

O crime aqui é normal?

A essência desse post é um texto que Roberto Pompeu de Toledo publicou na revista Veja dessa última semana. Acho a leitura desse texto muito recomendável:


Um resumo rápido é que ele fala sobre 2 crimes, de 2 pessoas conhecidas e o desenrolar da história até acontecer a condenação final. No caso de Strauss-Kahn, condenado por estuprar uma empregada, e no caso de Pimenta Neves, condenado pelo assassinato da ex-namorada.
A justiça nos EUA levou 48h desde o ocorrido, ou pelo menos desde que ficaram sabendo do estupro até que Kahn fosse preso, até onde eu sei, por definitivo (me corrijam se eu estiver errado). Já Pimenta Neves, levou onze anos até ser condenado por definitivo. Nesse tempo ele ficou um tempo na cadeia, foi solto, etc, como vocês poderão ler no link que passei.
O que eu gostei no texto do Roberto, foi a parte que ele falou que lá os criminosos são punidos de um jeito que todos possam ver, eles dão o exemplo, é como passar a mensagem "Faça a coisa errada e você se ferrará.". Enquanto aqui, nesse caso do Pimenta Neves pelo menos, uma mensagem que eu pego é mais ou menos "Faça a coisa errada, contrate um bom advogado, tenha sua pena diminuída, consiga habeas corpus, blá blá blá... e no máximo passe 2 anos na cadeia"... um pouquinho exagerado.
Mas pensando nos últimos anos, até conseguimos ver alguns crimes que foram julgados com mais rapidez, não tanto como nos EUA. Como o caso Isabella Nardoni, e o da Suzane von Richthofen.
Como eu citei no meu post sobre os pedágios, a justiça aqui é muito bagunçada, permitem que os advogados consigam manipular muito bem os vários recursos existentes, como o Roberto diz em seu texto, fazendo com que milhares de processos sejam atrasados indefinitivamente, às vezes até forçando acordos, como num quadro do Fantástico, para que o processo tenha um ponto final, enquanto os envolvidos estejam vivos, porque pode levar anos.
O meu maior medo disso tudo é que, ao meu ver, aquela coisa de "O crime não compensa" não é claro aqui. Imagino aquelas cenas de filme onde tem um anjinho e um diabinho, um em cada ombro da pessoa, o diabinho tem muito mais motivação aqui. O ambiente influencia na formação do caráter da pessoa.
Não conheço muito do assunto, mas acho uma coisa clara, o sistema legislativo e judiciário daqui precisa de uma reforma, isso já faz tempo, e eu não vejo nenhuma previsão de que isso vá acontecer, então por quantos anos ainda a nossa justiça será uma fiasco?

domingo, 12 de junho de 2011

Recomendação da semana - 1

Comunidade FST(Falando SobreTudo),

Estou inaugurando um novo tipo de post, o "Recomendação da semana) contará com a participação de todos através da recomendação de 1 link externo para os leitores do FST. Além de evitar conteúdo copiado, este post tem como objetivo estimular a difusão dos conteúdos acessados externamente e que valem a pena ser compartilhados respeitando as devidas referências.

Basicamente o post vai funcionar assim, alguém abre o rascunho "Recomendação da Semana X" eaí coloca o link que deseja compartilhar, aí quem quiser contribui até que o rascunho complete uma semana quando então será compartilhado.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pedágios são "ilegais"?

A primeira vez que ouvi falar sobre o assunto deste post foi há algumas semanas, por um professor meu da faculdade.
E hoje quando acesso o facebook vejo umas pessoas publicando esse link, que fala muito do que meu professor me disse naquele dia.
O curioso é que esse último link é recente, mas a notícia é de 2007.
Se quiserem saber com mais detalhes, sugiro dois links (que eu dei uma lida rápida, por cima): Esse que é do site da Assembléia Legislativa do RS; e esse que parece ser mais completo que defende os pedágios.
Resumindo o que eu li, é sobre um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) de uma estudante de Direito. Ela cita artigos da constiuição e etc que dizem coisas como "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade" e "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens", tudo isso pra defender que o povo brasileiro não é obrigado a pagar pedágios e que podemos usar as estradas livremente.
Outro ponto que ela defende é que no preço do combustível que usamos nos carros, está incluído o CIDE (Imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico). O que me fez lembrar de uma frase que o Danilo Gentili disse durante uma apresentação de Stand-Up comedy, o que não deixa de ser verdade, ele dá a idéia de que a gente paga duas vezes para ter a mesma coisa, pagamos imposto pra termos estradas em condições aceitáveis e também pagamos pedágio pra usar essas estradas.
O que eu conclui depois de tudo que vi e ouvi, é que ela tem algum mérito sim, porém o último link que eu postei acima consegue defender a funcionalidade dos pedágios.
O certo mesmo é que toda essa constituição, artigos, leis, etc, eu os acho muito atrasados e complicados. Entendo que às vezes é difícil simplificar as coisas mesmo, mas mesmo assim eu acho um pouco bagunçado. Quem der uma olhada rápida no último link pode ver que o autor posta artigos que anulam tudo que a estudante disse, porém eu não duvido nada que se procurarmos mais a fundo, a gente consegue achar mais artigos que anulem o autor citado.
Enfim, o post foi meio disperso porque é só um começo de idéia que eu tenho, e eu ainda não planejo passar direto nos pedágios.

Aproveitando o post, adorei essa notícia: Cotran proíbe instalação de farol xênon. Meus olhos agradecem!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Projeto Felicidade

Eu tava lendo o post do Dudu quando pensei em algo sobre felicidade. E nisso eu tive uma idéia. Procurei a palavra Felicidade em diversas línguas nos Googles de países diversos e postei o primeiro resultado em que houvesse apenas pessoas, nada escrito. Os primeiros resultados estão abaixo, postarei mais durante o mês. Eaí o que vocês acharam?

 Happiness (google.com) - EUA

幸福 (google.cn) China

ख़ुशी (google.co.in) - Índia

السعادة (google.ps) - Palestina

Bonheur (google.fr) - França

幸福 (google.co.jp) - Japão

שמחה (google.co.il) - Israel


domingo, 5 de junho de 2011

Ser ou não ser?

Por muito tempo segui a filosofia do "Seja você mesmo". Ajudou na construção da pessoa que sou agora, nas decisões que tomei, etc. Pessoas ainda me aconselham com essa frase hoje em dia.
Porém, já faz um tempo que notei uma mudança no meu comportamento, principalmente no modo que eu me vejo. Eu tenho me achado uma pessoa melhor.
E é isso que traz o assunto desse post, depois de pensar um pouco, me dei conta de que eu não estou mais seguindo à risca eu ser eu mesmo, ao invés disso, cada vez mais eu estou tentando ser a pessoa que eu quero ser, o Edu que eu quero ver daqui um, cinco ou dez anos.
Não vejo nenhum problema em uma pessoa sempre ser ela mesma. Considero até bem legal, sinto que ela tem personalidade. Mas aí eu penso que todo mundo quer ser uma pessoa maravilhosa na vida, alcançar o topo da carreira, ser reconhecido por muitas coisas boas que fez, etc.
E é aí que eu pergunto "Qual caminho levaria uma pessoa a alcançar o topo mais rápido? A filosofia do 'Seja você mesmo', ou a filosofia do 'Seja quem você quer ser'?"
Acredito que o 'Seja quem você quer ser' seja mais eficaz nisso.
Claro que não dá pra levar ao pé da letra tudo isso. Seria muito louco uma pessoa qualquer agir como se fosse um Roberto Justus, do nada. Pra ajudar nisso posso adicionar um pensamento que tive agora... Talvez o ideal fosse 'Seja quem você quer ser, mas sendo você mesmo, mantendo sua essência'.
Existe aquela frase bem conhecida e um tanto polêmica, ao meu ver: "Uma mentira contada muitas vezes acaba se tornando uma verdade". Nesse caso até vale, a pessoa quer mudar um hábito, nisso ela vai aos poucos insistindo em não ter mais o antigo hábito, e depois de um tempo ela acaba perdendo o antigo hábito e substituindo por outro melhor. Tá, teve um certo exagero nessa analogia, mas enfim.
Tem uma frase que ilustra muito bem tudo isso. Eu a tirei do livro 'O Monge e o Executivo': "Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino" (James C. Hunter).
E apesar de tudo, o pensamento de "Seja você mesmo" é válida, mas só para as pessoas que já se consideram no auge delas, só.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

E3 2011


A E3 2011 (Electronic Entertainment Expo) acontecerá semana que vem, entre os dias 6 e 9 de Junho.
Para quem não conhece, a E3 é a mais importante feira internacional de jogos eletrônicos. É uma oportunidade única para as grandes empresas do ramo de jogos eletrônicos (Nintendo, Sony e Microsoft, entre outras) mostrarem seus futuros jogos, consoles e avanços tecnológicos dentro do setor de games.
A edição da E3 deste ano promete ser bombástica, tudo por conta do novo console da Nintendo, o até então Project Cafe. Devido ao sucesso do Wii, todos esperam por uma nova maneira de interatividade no mundo dos games.
A Sony deve provavelmente anunciar o seu novo console portátil, para bater de frente com o 3DS (portátil 3D da Nintendo), além de jogos para o Playstation 3. E a Microsoft deve anunciar mais jogos para o Kinect, aparelho recém-lançando pela empresa e que funciona em conjunto com o XBox 360.

2ª feira (06/06):
à partir das 13h será a vez Microsoft.
à partir das 16h30 será a vez da EA (Electronic Arts).
à partir das 18h30 será a vez da Ubisoft.
à partir das 21h será a vez da Sony.

3ª feira (07/06):
à partir das 13h será a vez da Nintendo.

Qual empresa chamará mais a atenção neste evento? Vamos ter que esperar para saber!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Polêmicas

Olá pessoal,
eu apareço aqui no blog como colaboradora, mas diga-se de passagem que eu não sou lá muito merecedora desse título. Me falta inspiração ou senso crítico ou simplesmente falta vontade de compartilhar minha opinião, mas hoje aconteceram coisas que me inspiraram!

Ao chegar da aula, para não perder o costume, entrei na internet, no facebook, pra ver o que meus amigos contam de novo, e dei de cara com um vídeo, postado por um ex-professor meu de latim da USP, onde o também professor da USP, José Luiz Fiorin, linguísta super renomado, dá uma entrevista falando sobre a polêmica do livro didático Por uma vida melhor. Esse livro foi distribuído pelo MEC para o ensino fundamental e foi bombardeado pela mídia por "ensinar o português errado".
Na entrevista, Fiorin defende o livro e afirma que ele NÃO ensina errado. Eu como boa aluna que estudou linguística nos livros escrito pelo próprio Fiorin, não tenho como ter opinião contrária. Mas não é minha intenção explicar aqui o porquê (isso vocês podem saber assistindo). O ponto que me interessa é uma das justificativas que ele deu em defesa do livro, em que ele fala que ensinar a norma culta para as crianças é muito mais fácil se antes a criança compreender a língua que ela fala.
Você, que também achou esse livro um absurdo, obviamente não vai se convencer com esse argumento furado. O curioso foi que na minha aula de licenciatura, a qual eu tinha acabado de voltar quando vi esse vídeo, um professor de história que estuda comigo estava discutindo sobre como seria mais fácil ensinar história para as crianças se ele pudesse começar ensinando a história do bairro, da região, da cidade, para que assim, elas tenham mais gosto e entendam melhor a matéria, já que são coisas que fazem parte do cotidiano delas, o que para mim faz todo sentido.
Por que será que mesmo raciocínio é tão fácil de entender quando o assunto é história e tão difícil quando é português?
E vocês o que acham?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

São Paulo e a Copa. Tiro no pé?

Nessa semana, finalmente começaram as obras no estádio que abrigará a Copa do Mundo em São Paulo. Na verdade só a terraplanagem, que deve durar 3 meses até que comece de fato a construção.
A boa notícia aqui é que parece que agora vai. Pelo menos teremos, espero, um estádio em nossa cidade.
Mas o ponto que eu quero destacar é sobre o Centro de Imprensa, conhecido como IBC (International Broadcast Center), que abriga a imprensa mundial durante a Copa. Será o Rio de Janeiro que abrigará o IBC, o que me deixou surpreso, já que São Paulo, a maior cidade da América Latina, com toda a tecnologia que tem aqui e etc, pra mim era favorita. Mas enfim, na notícia da Folha, o comunicado da FIFA justificando a escolha foi "a qualidade da infraestrutura, a variedade das acomodações e as atividades disponíveis na cidade". E tudo bem, sabemos que o Rio tem condições também e etc.
Mas aí vejo uma outra notícia, publicada no dia seguinte, que diz que SP festejou perder o IBC, justificando que sediar o Centro de Mídia traria prejuízos a mais.
Concordo que sediar o IBC traz gastos, mas por outro lado eu acho que essas pessoas que ficaram felizes ao perder isso, não sabem pensar a longo prazo. E também me faz suspeitar que por causa disso, pessoas tenham feito "corpo mole" pra que SP perdesse.
Por isso o título do post. Me pergunto se SP não tá dando um tiro no pé nesse caso. Acredito que bons publicitários conseguiriam trazer muito lucro pra cidade com o IBC aqui. Primeiro porque grande parte da imprensa não sairia da cidade, então haveria muitos noticiários ao redor do mundo sendo transmitidos daqui, São Paulo seria citada praticamente todos os dias nos noticiários.

Eu não tenho muita idéia de como o Brasil é conhecido lá fora, mas eu suspeito que o Rio ainda é mais conhecido do que SP. E desse jeito, continuará sendo. Imaginem, o mundo veria imagens de SP, a ponte Estaiada, pessoas iriam finalmente ouvir falar de SP, e bastante. Mas agora parece que vai ser "normal". Teremos mais imagens das praias do Rio, do Cristo Redentor.
Bom, pra deixar claro, eu prefiro sim SP do que o Rio, nada contra, mas é isso. Prefiro e pronto.
Porém, coisas assim me desanimam a continuar gostando daqui. Como cidadão eu consigo imaginar o que o povo daqui vai perder. Sediar o IBC traria inovações "forçadas" pra cidade, já que o fluxo de gente aumentaria demais, teríamos muitas melhorias no transporte (viário e aéreo), no turismo, e infra-estrutura no geral.
Bom, e é isso, deixo aqui mais outro post com meu ponto de vista e minha indignação com pessoas que custam a querer um país/estado/cidade melhor, mas querer de verdade, que não fiquem só na intenção.