sábado, 24 de março de 2012

Formatura....

Pois é...a duas horas do início do meu baile de formatura eu venho aqui tentar registrar a sensação desse momento único. O fim de 5 anos de convivência é triste, não há como tentar negar sob falsas perspectivas de encontros futuros que nunca ocorrerão, e que se ocorrerem não contarão com a presença de todas as pessoas que fizeram dos últimos anos os melhores da minha (longa e centenária) vida.

Há quem diga que ninguém é insubstituível, mas eu digo, com convicção que cinco anos foram suficientes para transformar pessoas em seres insubstituíveis e suas ausências notáveis até mesmo num CV lotado de novos bixos que vêm todo ano para que novas boas memórias sejam escritas. No fim, tudo que resta fica aqui, nas lembranças de cada um de nós.

Eu entrei na USP vindo da Unicamp. Lá em um ano fiz alguns bons amigos, mas aqui posso dizer sem medo que fiz quase irmãos. Digo quase porque dificilmente terei a chance de me reunir com todos novamente, ao contrário dos irmãos de verdade.

Ter que celebrar cinco anos em uma noite chega a ser injusto depois de tantos momentos compartilhados juntos. Contudo, essa foi a melhor maneira que a sociedade que divide a vida em fases encontrou para dividir a juventude da "vida adulta". Desta maneira lá vou eu, nascer pra vida adulta e "cortar" laços que pareciam eternos.

Assim como é injusto celebrar toda uma convivência em tão pouco tempo também é injusto só pensar no lado negativo dessa despedida que tem nome de celebração. Por isso eu espero que hoje seja uma noite perfeita com as pessoas perfeitas para que as memórias guardadas hoje sejam as últimas e mais claras do que foram "the time of my life".

Obrigado à todos que fizeram parte dele.






PS: Falta muita gente nessas fotos, mas elas são mto boas!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Abaixo o "Foda-se"

Algumas semanas atrás vi no facebook uma postagem que me fez começar a refletir mais profundamente num comportamento: O comportamento do "Eu não me importo", o popular "Foda-se". A postagem mostrava os seguintes quadrinhos:
Minha primeira reação foi de indignação. Pois o povo brasileiro, que em geral é acomodado/indiferente pra coisas mais sérias como a política em geral, já me deixa desapontado. Mas encorajar mais as pessoas a acharem que não fazem diferença nenhuma, eu achei um absurdo! "Se não quer ajudar, então não atrapalha!" - Pensei, junto com algumas palavras de baixo calão.

Porém outro dia eu vi os comentários do pessoal desse mesmo post e vi que grande maioria falava coisas do tipo "Ahhh se todas as pessoas fossem como esse cidadão, o país seria bem melhor". O que me animou um pouco e me fez desculpar mentalmente o dono do post.

Aí voltei a refletir... Que o que pra mim é desencorajador, pra outra pessoa pode ser encorajador. Que enquanto eu penso que isso vai desmotivar as pessoas a levarem mais a sério a política, pode ser que isso motive outra pessoa a levar a política mais a sério... Como uma psicologia reversa.

Enfim, o ponto que eu queria chegar é que eu tenho a sensação de que a sociedade leva esse comportamento de não ligar, dizer "foda-se", etc. como se fosse normal, sendo até uma coisa legal em certas situações. E isso seria uma das causas que fez o povo brasileiro ser tão indiferente pra tais assuntos.

E claro que temos situações em que ser indiferente é necessário, seria insuportável se importar com tudo que acontece na sua vida. O ideal seria realmente se importar com tudo aquilo em que diretamente ou indiretamente, nós temos o poder de mudar.

E abrindo meu coração, pra mim, tudo isso que falei é meio que uma luta diária, porque é difícil e bem estressante se importar com coisas que parecem bem difíceis de mudar. Tanto que eu fiquei uns meses sem me importar muito. Mas se indignar um pouco é saudável. Ainda mais em ano de eleição. Então vamos nos importar mais.

E para as pessoas que como eu, tem seus momentos de insegurança quanto a um futuro melhor, algumas palavras valiosas e motivadoras para nós:

"Concordo com Dom Quixote: O meu repouso é a batalha." (Pablo Picasso)

E da música Every Teardrop is a Waterfall, do Coldplay:
"...I turn the music up, I got my records on. From underneath the rubble sing a rebel song. Don't want to see another generation drop. I'd rather be a comma than a full stop. Maybe I'm in the black, maybe I'm on my knees, maybe I'm in the gap between the two trapezes. But my heart is beating and my pulses start. Cathedrals in my heart..."

Só espero que essa letra tenha feito o mesmo sentido que fez pra mim. Valeu!

Criando currículo criativo

Este site oferece um serviço de criação de currículos cheios de infográficos tornando-o visualmente bastante atrativo. Vale a pena dar uma conferida.
re.vu:

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domingo, 11 de março de 2012

Mobilidade Urbana em São Paulo



Como um típico morador de classe média da periferia de São Paulo meu principal meio de transporte é o carro. E como típico motorista, eu perco no mínimo duas horas do meu dia para me locomover de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Duas preciosas horas que poderiam ser aproveitadas para o meu lazer ou então para o meu aperfeiçoamento pessoal ou profissional através de outras atividades. Antes que me venham com o argumento falacioso de que duas horas não são nada para quem perde quatro ou mais eu já adianto: todos temos o direito de buscar uma vida melhor e reivindicar melhorias nas nossas vidas por mais que elas sejam melhores que a de outras pessoas.

Eu moro entre 13 e 16 km do trabalho. Uma distância relativamente curta numa cidade do tamanho de São Paulo e organizada da forma que é, onde as pessoas são obrigadas a se deslocar por 30 ou até 50 km por dia para chegarem aos centros comerciais onde há empregos. Tal distância é percorrida em cerca de 40 minutos na ida e 1h 20 na volta que somadas dão impressionantes duas horas de carro. Isso me incomoda profundamente.

Existem linhas de ônibus que me levariam de muito perto de casa para muito perto do trabalho. Nesse ponto não há do que reclamar, as linhas existem. O que não existe é organização e respeito à população que utiliza por necessidade esse meio de transporte.

Pra não ficar descrevendo muito: os ônibus não respeitam horários, estão cheios sempre, os veículos são precários, as pessoas não se respeitam lá dentro, o ambiente é sujo e sufocante nos dias quentes. A última vez que eu tive que pegar um ônibus foi a 6 anos atrás e situação parece que mudou muito pouco e me faz rejeitar qualquer mudança na minha rotina que vise adotar o trasporte coletivo para os meus deslocamentos.

Metrô então nem pensar. Rio Pequeno, Osasco e região não tem importância suficiente para trazer uma estação até aqui...resumindo, é muita "gente diferenciada". O alcance do metrô de São Paulo é uma piada  e  me irrita assistir os políticos se gabando das novas estações como se elas fossem um grande avanço quando na verdade são uma tentativa pífia de correr atrás de um século de atraso.

E por fim, vem a questão que me fez escrever esse post. A moda agora são as bicicletas. Elas são simpáticas ao público porque são associadas a um estilo de vida saudável e a cidadãos que cansaram de perder horas no trânsito. Seria legal mesmo se não fosse trágico. Houve um aumento no número de ciclistas em São Paulo e há quem diga que o número de acidentes envolvendo eles caiu(Reportagem da Globo) porque os motoristas estão se adaptando à presença deles entre os carros. Porém semana passada uma ciclista morreu na Avenida Paulista mostrando a precariedade da infraestrutura para receber os ciclistas que são obrigados a circular entre os ônibus guiados por motoristas que não respeitam nem quem está dentro do coletivo e muito menos quem está do lado de fora. Assim, um absurdo começa a ganhar força: nossa segunda opção de transporte parece ser a bicicleta!!!E assim como as motocicletas invadiram o espaço entre os carros e se tornaram numa fábrica de jovens mortos e mutilados, as bicicletas começam a ganhar força nas estatísticas. E como no primeiro caso, o lobby das fabricantes tenderá a crescer até que não haja mais como voltar atrás e regularizar a situação de modo a minimizar mortos e feridos.

Ao que parece o governo não está disposto a gastar seu suado (sic) dinheirinho em investimentos tanto nos transportes coletivos como em infraestrutura para transportes alternativos como a bicicleta. E uma medida dessas tapa buraco foi a recente restrição de circulação de caminhões nas marginais nos horários de pico. O motorista burro pensa: "Que legal, peguei menos trânsito hoje. Viva o prefeito!! Fodam-se os caminhões". Já o motorista inteligente deveria pensar: " Mais uma vez o governo preferiu remediar do que prevenir, e mais uma vez eu que vou pagar a conta de anos de descaso!". E a conta já veio através de uma paralisação dos caminhoneiros que abastecem os postos de combustível da cidade. Com paralisação ou sem ela, fato é que abastecer a cidade ficará mais caro, logo a tendência é que São Paulo se torne uma cidade cada vez mais cara para se viver. Palmas para o nosso líderes!!





sábado, 3 de março de 2012

As embalagens mais incrivelmente criativas do mundo (26 fotos) | Frango Nerd

As embalagens mais incrivelmente criativas do mundo (26 fotos) | Frango Nerd:

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Isso é que é falta de timidez | Preguiça Alheia

Isso é que é falta de timidez | Preguiça Alheia:

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Os MEMES e a constatação: Estou ficando velho.

Se eu pudesse me definir nos moldes da sociedade retratada pelos filmes de Hollywood e que estão enraizados na nossa cultura eu diria que sou membro do grupo dos "Nerds". Apesar de a minha infância não ter sido passada à frente de videogames, os computadores sempre estiveram presentes na minha vida. Desde os primeiros PCs equipados com memórias ridiculamente pequenas para os dias de hoje muita coisa mudou e eu pude acompanhar todas as mudanças. Veio então a Internet que acelerou o já rápido processo de Update de tendências. 

A última(ou não) moda são o Memes. Essas carinhas que transmitem sentimentos em certas situações chegaram, viraram febre e eu não entendo muito bem a graça deles. Muito pior que não entender é não conseguir fazer o uso dessa ferramentas de humor. Por isso constatei, estou ficando velho. E vocês? O que acham?