sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Segredo do Futebol

Na última quarta-feira (27/07/2011) jogaram pela 12a Rodada do campeonato brasileiro Santos e Flamengo na Vila Belmiro. E como não acontecia há muito tempo, o futebol mostrou o brilho que faz desse esporte tão mágico para os fãs do esporte e não seria justo passar em branco aqui no FST. 


O jogo teve tudo que um jogo considerado bom teria. Craques, golaços, viradas, ofensividade, pênalti perdido e gols de falta. Do lado do Santos em campo Neymar e ponto, não é preciso dizer mais nada. Com uma jogada que só os deuses do futebol permitiriam acontecer o craque mostrou toda a habilidade que ainda há de encantar o mundo. Do outro lado Ronaldinho Gaúcho aquele mesmo que vivera dias de glória no Barcelona, mas  que há tempos não havia repetido tais atuações, resolveu reviver o passado e fazer dele o presente. Com 3 gols que ajudaram o Flamengo a virar um jogo perdido, Ronaldinho mostrou que apesar da fase menos gloriosa, a essência do craque e o brilho da estrela ainda residem naqueles pés.

Fora de campo, os dois técnicos mais vitoriosos na competição: Muricy Ramalho e Vanderley Luxemburgo. Assim como no caso dos craques em campo, o primeiro vive os melhores dias da carreira com a recente conquista da Libertadores da América. O segundo vivera dias melhores e hoje tenta formar uma equipe campeão, mas ainda é o único técnico penta-campeão brasileiro.

O jogo ainda teve pênalti perdido pelo Elano (ridiculamente perdido, diga-se de passagem) que perdera um pênalti também na seleção. Teve gol de Deivid que fora formado pelas categorias de base do Santos e 2 gols de Borges.

Esse jogo entra na história dos jogos épicos que eu vi. Entre eles estão Brasil 2x1 Inglaterra e Brasil 2x2 Argentina.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nepotismo e interesses ardilosos (?)

Venho repassar essa carta que se espalhou pela internet e dizem ter sido publicado no Globo, por Gil Cordeiro. Eu gostei da ideia e concordo com quase tudo. Fica aí a ideia:

"Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei
NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.

Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
· Voto facultativo? SIM
· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM
· Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM
· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM
· Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM
· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM
· Fidelidade partidária absoluta? SIM
· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM
· Ampliação do Ficha-limpa? SIM
· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM
· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM
· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM
· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM
· Voto em lista fechada? NÃO
· Financiamento público das campanhas? NÃO
· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO
· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM
Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!"

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Diferentes?


Li o post do André, e me inspirei a dar a minha versão dessa história. Já adiantando, sou contrário à posição dele, mas acho válido que as duas versões sejam consideradas para que se chegue à uma conclusão.

Eu também tive contato com as culturas orientais e árabes e particularmente discordo do post. Quando apontamos para situação de opressão das mulheres nos países árabes-islâmicos como obra de uma cultura "opressora por natureza", nos esquecemos que no mundo ocidental elas viveram situação semelhante há menos de um século atrás. E se viajarmos dois séculos para trás veremos que a mulher tinha vida pior ou igual as mulheres árabes têm hoje.


Eu acredito que as culturas são muitíssimo semelhantes. O que existe é uma defasagem no desenvolvimento socio-cultural que tolera mecanismos (religião e/ou leis) com os quais a mulher seja oprimida. Ainda hoje no mundo Ocidental, mulheres tem salários menores, são transformadas em objeto pela publicidade e, na pior das situações, estão sujeitas ao tráfico de pessoas. Além disso, politicamente a participação feminina é uma piada visto que proporcionalmente elas são maioria. Só para lembrar, os Estados Unidos, baluarte da cultura ocidental ainda não foi capaz de levar uma mulher ao cargo de líder da nação.

A mudança infelizmente partirá de dentro para fora assim como ocorreu no Ocidente. Há alguns anos  o mundo Ocidental acreditava que os Árabes não seriam capazes de organizar manifestações populares exigindo democracia. Porém vimos recentemente que a juventude árabe, fortemente inspirada em valores ocidentais, foi às ruas derrubar não apenas governos ditatoriais como também o estigma de serem populações fadadas à viver sob regimes opressivos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Recomendação do Mês - 1

A falta de tempo dos últimos dias tem causado um vazio nos posts. Além disso, tenho preparado alguns posts mais elaborados que demandam mais tempo de pesquisa e elaboração. Por essa razão acho legal compartilhar com você algumas coisas que eu vejo no jornal ou em outros blogs. Ao invés do link apenas, resolvi compartilhar o texto na íntegra que saiu no Estadão de 15 de julho de 2011 tratando sobre as relações EUA-Brasil destacando o novo
papel global do nosso país.


A nova relação EUA-Brasil

Washington precisa se livrar de preconceitos e reconhecer que o maior país da América Latina já é uma potência global

16 de julho de 2011 | 0h 00
David Rothkopf, Foreign Policy - O Estado de S.Paulo
Durante anos, uma piada muito repetida dizia que o Brasil era o país do futuro - e sempre seria. Nos anos 90, porém, na esteira das reformas de Fernando Henrique Cardoso e, depois, graças aos notáveis mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e à aplicação do povo brasileiro, a piada foi superada pelos fatos. Como investidores, CEOs, jornalistas e as potências mundiais já reconheceram, o futuro chegou para o Brasil.
Embora líderes americanos, como os presidentes George W. Bush e Barack Obama, tenham reconhecido a mudança, muita gente na comunidade política dos EUA continua cética e resistente. Sim, o Brasil estava em ascensão, diziam, mas sempre encontravam um modo de qualificar suas opiniões, de estabelecer uma condição após a outra que o Brasil teria de preencher para ser visto como "uma potência de primeira classe".
Enquanto especialistas na Ásia aceitavam a ascensão da China e da Índia e, rapidamente, começaram a refazer a política com base nas relações cambiantes de poder, os analistas de América Latina se aferraram ao passado, às velhas formulações e preconceitos. Aos olhos dessas peças de museu vivas da pequena comunidade de assuntos latino-americanos em Washington, o Brasil poderia ser o país do futuro - poderia até mesmo ser o país do presente -, mas nós deveríamos nos aferrar às políticas do passado até que tenhamos novas informações.
Agora, o Council on Foreign Relations (CFR) divulgou um novo relatório sobre as relações EUA-Brasil que avança bastante para romper com o passado e recomenda que os EUA adotem uma nova posição política com Brasília. O ponto central do relatório é que o Brasil precisa ser visto em separado da política latino-americana e como uma das potências globais mais importantes da atualidade.
O relatório Global Brazil and U. S.-Brazil Relations é o resultado de mais de um ano de trabalho de uma força-tarefa liderada pelo ex-secretário de Energia dos EUA Samuel Bondman, pelo ex-presidente do Banco Mundial James Wolfensohn e chefiada por Julia Sweig, diretora de estudos sobre a América Latina do CFR. Eu fiz parte do grupo e as discussões foram um microcosmo fascinante de todos os debates, entusiasmos e frustrações que marcaram as conversas sobre as relações EUA-Brasil nos últimos anos.
Embora não seja nada de mais considerar como um player global um país que é o quinto mais populoso do mundo, que tem a quinta maior área e taxas de crescimento que farão dele a quinta maior economia do planeta, não é fácil desfazer hábitos históricos e velhos arcabouços políticos. É isso, porém, que esse relatório faz ao enumerar as maneiras pelas quais o Brasil terá um papel central em questões que vão do comércio ao clima, da energia à modelagem de uma política econômica global.
No entanto, apesar de toda sua abrangência e extensão, o ponto do relatório que receberá maior atenção é a recomendação de que o governo Obama "endosse plenamente" a aspiração do Brasil de ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Embora esse passo, que vai além do apoio oferecido por Obama em sua recente visita ao Brasil, possa ser visto como simbólico, visto que a reforma do Conselho de Segurança, provavelmente, demorará anos, ele provavelmente teria repercussões profundas no Brasil.
Segundo o relatório, "um endosso formal dos EUA ao Brasil faria muito para superar uma desconfiança persistente do governo brasileiro de que o comprometimento de Washington com uma relação madura, entre iguais, é, em grande parte, retórica".
Não é pouca coisa. O tratamento dado pelos EUA aos brasileiros - mesmo durante o governo Obama, que parece sinceramente comprometido com o aprofundamento das relações - refletiu teimosamente as velhas noções sobre qual deveria ser o papel internacional do Brasil. Isso ficou evidente nas reações à iniciativa brasileira e turca para costurar um acordo sobre o programa nuclear do Irã.
Como o Brasil se afastou do script dos EUA e agiu de maneira independente - apesar de ter recebido um endosso explícito da Casa Branca para seguir em frente com seu plano - os EUA ficaram frustrados e ofendidos com a ação brasileira.
Como os EUA sempre acharam que o Brasil deve ocupar um papel secundário em assuntos externos, porém, Washington não tratou essa diferença de pontos de vista da mesma forma que trata as enormes diferenças com outros países do Brics, como China, Rússia ou Índia.
Em vez disso, os EUA tentaram penalizar os brasileiros por sua independência, mais especialmente ao não dar um pleno apoio às aspirações do Brasil ao Conselho de Segurança do tipo que já ofereceram à Índia. Isso apesar de Washington ter tido muitas discordâncias políticas iguais ou piores com Nova Délhi, incluindo uma sobre o programa nuclear indiano.
Esse tipo de discurso duplo, um para potências emergentes da Ásia e outro para a potência emergente das Américas, é a fonte do ceticismo do Brasil até agora sobre a sinceridade com que os americanos estão saudando sua ascensão.
Outra razão da resistência em apoiar o reconhecimento da legítima demanda do Brasil de ser reconhecido como uma potência global provém da velha política americana para a América Latina, que argumenta que os EUA precisam ir devagar com o Brasil para não ofender outras potências regionais aspirantes, como México e Chile.
Entretanto, não há motivos para que esses países recebam um status semelhante ao do Brasil, além de seu saudável orgulho nacional. Alguém acha que houve um grande debate entre líderes da Ásia sobre como a Indonésia (mais populosa do que o México) ou a Austrália (que tem uma economia maior do que a do México) se sentiriam sobre o apoio americano à Índia?
Certamente que não. As potências na Ásia já são vistas automaticamente por especialistas políticos americanos como players globais mais sofisticados do que a maioria dos países da América Latina.
Esse relatório, cujos signatários incluem o ex-subsecretário de Estado, Nick Burns, o ex-assessor para a política latino-americana de Bill Clinton, Nelson Cunningham, a ex-embaixadora americana no Brasil, Donna Hrinak, e o ex-presidente do Conselho de Inteligência Nacional, Robert Hutchings, representa a mais recente constatação de como os EUA deveriam rever o papel das potências emergentes. Como tal, o relatório é um grande passo adiante e foi um privilégio estar associado à iniciativa. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
É ANALISTA DO CARNEGIE ENDOWMENT FOR INTERNATIONAL PEACE

sábado, 16 de julho de 2011

Educação Para Ser Grande.

Há algumas semanas atrás andou circulou na internet e nas redes sociais o vídeo da professora Amanda Gurgel discursando na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. A professora consegue muito bem expressar a situação precária vivida pelos professores não só no Rio Grande do Norte, senão no país todo.

 Hoje, eu resolvi ouvir um pouco do podcast Café Brasil de Luciano Pires e que, por acaso, falava sobre a repercussão do tal vídeo e a reação que ele causou nos brasileiros. Citando um comentário do leitor Sílvio Telles no Jornal "O Globo", o podcast destaca nas palavras do próprio Telles: "O que o discurso de Amanda Gurgel tem de corajoso e de verdadeiro, tem de conhecido.". Esta frase em particular me despertou uma reflexão que compartilho aqui.

O discurso da professora com certeza inspirou à todos que o viram, a começar pela abertura em que Amanda apresenta seu holerite que mostra seu vergonhoso salário de R$930,00 até o silêncio da platéia diante do relato fiel do dia-a-dia nas escolas públicas. E o que mais aconteceu? Nada...isso mesmo, nadinha. Muito provavelmente a professora Amanda continua batalhando no front da educação brasileira, a secretária da educação contínua com o discurso demagógico de que a situação precária do ensino é doença crônica no país.
Aí entra o comentário do Sílvio Telles que pode ser lido na íntegra aqui (eu recomendo vocês ouvirem, não precisa nem ler). Nós brasileiros somos ótimos para elevar uma pessoa à celebridade ou trending topic do Twitter, porém na hora de agir ou correr o risco de perder algo, mesmo que seja tempo, nós fugimos....só pensamos no nosso próprio umbigo. Eu cheguei num ponto que estou disposto a perder algo para tentar fazer um país melhor. Posso ser questionado por aqueles que já lutam há muito tempo pela minha falta de ação no passado, mas a maioria que se limita a dar um "Like" no Facebook não vai mudar minha posição nem desestimular a mudar minha nova postura. Por isso achei pertinente aproveitar este post para promover a Passeata Nacional Por Uma Educação Melhor à qual me juntarei no dia 30 de julho. No Facebook, 15 mil pessoas deram uma confirmação de presença sendo que provavelmente menos de um terço irá comparecer. Entretanto, não será de uma hora para outra que as mudanças se darão no Brasil e ela só começa com a mudança de atitude de cada um de nós, e é isso que eu estou fazendo. E você, o que vai fazer? Dar um "Curtir"?




quarta-feira, 13 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

Inverno

Para celebrar a chegada do inverno em definitivo, já que este frio chegou para ficar: Vivaldi - As quatro Estações - Inverno