sexta-feira, 6 de maio de 2011

Virando Adulto

Pois é pessoal, acabou-se o que era doce. Nesta segunda-feira (09/05) começo uma nova etapa na vida, o estágio. Parece que foi ontem que o menino de 6 anos recém-completados se preparava para o primeiro dia de aula no Jardim Escola Sabidinho onde continuaria por mais 11 incríveis anos. Hoje 18 anos depois me preparo para um novo primeiro dia. Talvez mais preparado do que em 1993, mas com a ansiedade pueril de quem vai conhecer um mundo diferente daquele que estivera acostumado, ou melhor, acomodado. 

Eu sempre busquei ser uma pessoa otimista ou manter um humor agradável com as outras pessoas. Raras foram as vezes que eu perdi a paciência em público com alguém a ponto de dar vexame (se eu menti, por favor me digam). O que sempre guiou este comportamento foi a minha consciência de que eu tinha e tenho uma vida perfeita, ou quase perfeita. Posso dizer com absoluta certeza que os meus problemas são insignificantes perto dos problemas que eu ouço das outras pessoas, além de poderem ser facilmente resolvidos. Esse pensamento ganhou muito mais força nas minhas experiências no exterior onde eu conheci pessoas do mundo todo(americanos e europeus inclusive) com problemas seríssimos enquanto meu maior problema lá era se eu ia tomar chuva de scooter. Fala sério né.

O que mais me preocupa nessa nova fase é perder essa noção de que a vida é maior do que os pequenos problemas do dia-a-dia. Eu vejo as pessoas reclamarem de trabalhar o tempo todo no facebook e nas rodas de amigos. E isso me preocupa.

Será que meu comportamento mudará? Será que perderei essa essência de buscar ser uma pessoa equilibrada e otimista? Será que minha vontade de fazer acontecer algumas coisas se perderá? E o blog? Será que eu me manterei escrevendo?

Essas dúvidas assombram essa minha nova fase, mas também me previnem de me tornar aquilo que não quero ser.

Fora as preocupações, estou muito, mas muito entusiasmado e quero mostrar para a empresa da qual farei parte (Metrohm-Pensalab)que estou preparado e contribuirei muito para o seu crescimento bem como buscarei meu crescimento profissional.

No fundo, algo me diz que nada é tão ruim quanto parece nem tão bom quanto pode ser. O que nos resta e tentar empurrar a balança pro lado mais conveniente para nós e que, acima de tudo, nos traga mais felicidade.





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