quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Boas vindas ao novo estagiário do blog

Fala pessoal!

Já tem um tempo que quero criar um (outro) blog pra falar das minhas coisas. Basicamente opiniões pessoais mesmo... como fui convidado pelo administrador do site, vou fazer um estágio aqui e ver se consigo manter uma rotina de postagens. Aí sim caminho com as próprias pernas.

Bom, como primeiro post vou voltar no tempo e postar um texto sincero (e resumido) que fiz poucos dias após a festa de formatura da minha turma. O texto também faz imaginar quem sou para aqueles que não me conhecem.

Valeu e grande abraço a todos!

"Pois é minha gente, no último sábado, dia 12/01/2008 aconteceu um dos maiores e melhores momentos (além de marcante, claro) de toda minha vida: a formatura da 44ª Turma do Curso de Química da UNESP de Araraquara.

Começo dizendo aqui sobre o que vivi de terça a sexta, dias que antecederam O Dia; confere roupa daqui, comprovante de pagamento de lá, corre atrás de vender convites que sobraram... loucura.

Não me lembro exatamente o dia agora, mas acho que foi na quinta que juntamos alguns de nossos amigos para um bom bate-papo no Galpão 8. O engraçado é que havia tantas mesas que acabei conversando somente com o pessoal que estava a minha volta, mas com certeza aquele dia valeu muito. O fumo que tomei do Zé e do Japa logo quando cheguei (claro que pus a culpa da demora na namorada – o que não deixa de ter muita verdade nisso) seguido do fumo do Tanabi por não avisar que iria bem antes pra Araraquara; as risadas com Renan e o bem humorado “bate-bola” com o Yuri sobre vários assuntos, além de combinado do jogo de sexta com o Pança e as discussões sobre contratações dos nossos times com Zé, Japa, Pança, Renan e Tanabi! Vale citar aqui a conversa que tive na madrugada anterior com Zé, em frente ao portão da Espanha 1515. Papo jogado fora, de pessoas que se falaram o dia todo e ainda tinham assunto pra madrugada toda... Acho que tais assuntos afloram do coração... Não vejo outra explicação. Papo que tinha com Murilo e Tanabi na época de República.

Outro momento que não poderia faltar foi a última bolinha do ano. Infelizmente não foi perfeita: porque não ocorreu na nossa “verdadeira casa” – o SAC. Talvez soe um pouco paradoxal pra quem não é da boleiragem, já que jogamos na quadra da Química, mas quem jogou por quase 3 longos anos (com direito até a pré-temporada e disputas acirradas entre as 3 maiores Repúblicas de todos os tempos) sabe que o SAC é a verdadeira casa desses 3 times. Ou melhor: o SAC é a verdadeira República desses times. Também porque jogamos desfalcados de Murilo, o camisa 83 (ou 11 ou 6) da Granja do Torto, Bolota (porque não tínhamos coletes) da Aroeira e o Trio de Ferro Goiano, Mineiro e Testa, da Espanha 1515. Pelo menos pude matar a saudades das divididas que tinha com o Tanabi quando jogávamos contra.

Enfim chega o grande dia. O dia em que 7 horas da manhã estava com uma sensação mais que estranha. Tento descrever dizendo que estava tranqüilo, mas lá no subconsciente estava muito ansioso, a ponto de desejar que aquele sábado acabasse logo. Ainda bem que não aconteceu.

Meus familiares atrasaram para a colação, que também atrasou. Na hora de entrar estava tão nervoso que só consegui me acalmar um pouco quando pensei que estava entrando em campo (impressionante o vicio com futebol, não?). Para ajudar, Murilo que estava bem ao meu lado gritou: “Lá vai Galo, o camisa 10, ele vai entrar!!!”. Caramba, aquilo até me empolgou!!!

Atraso também no baile, mas um atraso elegante: meia noite. Lembro-me de cumprimentar todos meus amigos em suas mesas. Tomei alguma coisa e fui buscar o meu presente “YinYang”: o litro de Red Label – Jhonnie Walker. Fora o presente de formatura que ganhei do Átila: Um licor de marula e dois energéticos. Ai foi o caos!!! Com direito a dança, abraços, beijos, choros, subida no palco e puxada do hino da Química e promessas envolveram o restante do baile.

Não me lembro exatamente o que disse ou o que escutei. Impossível qualquer um dentro daquele salão lembrar tudo 100%, ainda mais com boa quantidade de Whisky na cabeça, mas lembro das emoções, de algumas frases, de abraços e beijos dos amigos, dos selinhos na minha mãe e irmã, nas palavras de agradecimentos proferidas por e para mim e principalmente de ter aproveitado até o final, com toda a força e vontade e suporte de cada um de vocês que fizeram e fazem parte dessa minha vida.

Jamais esquecerei que meu pai, muito emocionado, me disse que sentia muito orgulho de mim, minha mãe com lágrima nos olhos dizendo que torcia por mim e que eu havia conseguido, meu primo Daniel se (e me) perguntando o que faria sem mim neste ano que estarai fora, meu primo Átila dizendo que aquele dia era meu e que eu merecia demais, minha irmã dizendo que se espelha em mim, minha vó sentada ali e minha lembrança de que meu avô finalmente havia me visto com um diploma na mão pelos olhos dela, Murilo e Tanabi dizendo que somos esses irmãos pra sempre, que disse ao Amir que o pai dele estava presente e que eu gostaria de me sentir como o pai dele um pouquinho que fosse, que não tinha palavras pra expressar o quanto fiquei surpreso com a amizade que construí com Zé, ao Pança que sempre foi (por muito pouco) o meu preferido da Aroeira e que sempre me senti daquela Rep. também, do Zé-Murilo-Tanabi dizendo que minha mãe é a mãe deles também.

Passei tantos Natais, Viradas de Anos e aniversários, mas essa sem dúvida será a maior festa de toda a minha vida, porque será única. E se houvesse mais uma festa de formatura como essa com certeza ela não seria tão especial porque deixaria de ser única.

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