Campanha contra impostos altos

O Vlogger Felipe Neto iniciou uma campanha contra impostos abusivos no Brasil. Sei que ele tem um estilo que não agrada a todos, mas a causa é boa. E pode ser o começo de um país melhor.

Segue o vídeo dele:

E o site da campanha aqui.

Vida injusta

Até pouco tempo atrás eu enfrentava um problema que eu mal fazia idéia que existia, mas com a ajuda da minha analista eu consegui enxergar ele e depois vi quão banal ele era.

Vou tentar explicar. O meu mundo ideal é um mundo justo, onde tudo e todos são tratados como iguais, julgados como iguais, e não tem nada de errado nisso, mas o problema foi que eu aumentei esse conceito pro lado sentimental também, sem perceber.

Pra tentar explicar com mais clareza , vou citar uma teoria que li no livro Uma Mente Brilhante. Lá, eles citam teoria dos jogos, e uma delas consiste numa soma igual a zero. Por exemplo: X+Y=0 .

Essa soma igual a zero é aplicável a muitas coisas, principalmente nos jogos, onde geralmente temos 2 advesários querendo ganhar, ou seja, enquanto um tem um saldo positivo, o outro fica com saldo negativo. Numa guerra, onde temos grandes perdas, os adversários lutam pra que no final tenha um maior ganho que o inimigo.

Enfim, o problema que eu enfrentei foi ter levado essa "justiça" pro lado emocional. Eu pensava que numa certa situação que eu me deparasse, e sabendo que se eu fizesse tudo certo e as coisas dessem certo, eu pudesse me dar muito bem e ficar muito feliz. Por outro lado, se as coisas não dessem certo, eu iria me dar mal e ficar muito triste.

Eu achava que os resultados teriam que ser proporcionalmente iguais, eu poderia ficar bem ou mal, ótimo ou péssimo, me sentir no céu ou no inferno. Foi aí que eu percebi o quão banal eu estava sendo.

Foi nesse momento que comecei a enxergar coisas interessantes no mundo injusto.

Aprendi que numa situação, os resultados não precisam ser proporcionais pro bem ou pro mal, no fim de determinada situação eu posso ficar ótimo se as coisas derem certo, mas se as coisas derem errado eu não preciso ficar péssimo, posso ficar só um pouquinho decepcionado.

Uma analogia que gostei bastante foi o André quem falou. Que é como jogar na loteria, você pode ganhar milhões de reais ou então só perder uns 10 reais.

Um filme que ilustra bem o que eu quero dizer nesse post é Elizabethtown, um filme que eu gosto muito. Fica aí a dica.

E é nesse filme que tem um dos ensinamentos que eu tento usar na minha vida: Quando você se deparar com um acontecimento ruim e aí fica triste, absorva ele o quanto puder, saboreie ele... mas depois de cinco minutos, jogue-o fora e continue com sua vida.

Mas voltando pro assunto inicial, e encerrando o post, fica aqui mais um tópico de como ser descolado: "Sabendo que o mundo é injusto, tentar sempre sair como beneficiado, sem passar por cima de ninguém".

Furada Cultural

Nesse último fim de semana fui conferir o ambiente da Virada Cultura 2011. O pouco que pude ver do evento me deixou com a sensação de que os paulistanos não estão preparados para participar de eventos em que deve prevalecer o respeito mútuo entre os diversos estilos musicais e, mais importante, entre as pessoas.

Falo isso baseado na experiência que tive no palco montado em frente à Estação da Luz (ou prédio do relógio como uma desinformada menina dizia ao celular). Lá iria assistir a uma apresentação bastante interessante que reuniu a Orquestra Experimental de Repertório e a banda Sepultura. Como eu dizia, eu iria assistir se não fosse um grupo de fãs da banda que começaram um bate-cabeça no espaço reservado para as cadeiras em frente ao palco onde espectadores aguardavam o início da apresentação.

Eu acho interessante que os metaleiros, fãs de Sepultura, são os que se dizem os seres superiores da música e vivem marginalizando e ridicularizando os outros gêneros musicais por conta da sua "complexidade musical"(besteira). Porém quando o assunto é civilidade e respeito, parece que eles andam um pouco atrasados. Quero destacar que não foi a maioria que adotou essa postura desrespeitosa, mas uma quantidade suficiente para afastar os fãs de outros gêneros do trabalho do Sepultura.

E vocês? Como foi a Virada Cultural? Ou Furada Cultura?

O Poder da Moda

Já ouvi falar em certas coisas que conseguem manipular totalmente o ser humano, essas coisas são o relógio e o dinheiro. Mas depois de filosofar um pouco, eu incluiria a moda nessa lista.

Como eu disse, eu filosofei pouco, então muito do que vou escrever aqui é pensado na hora, sem muitas bases firmes.

Ok, eu estava pensando em como a moda, as tendência, podem ser tão poderosas e influenciar tanto as pessoas, sem elas se darem conta, sem eu me dar conta, até começar a pensar nisso.

E lembrando que a moda não se refere só a como se vestir, mas também em que produtos usamos, o que comemos, gírias, etc.

Um exemplo que vejo hoje são os filmes 3D, mesmo eu nunca tendo visto nenhum até hoje, mas a tendência é que o 3D ganhe cada vez mais espaço, deixando o convencional ultrapassado, até que o próprio 3D se torne o convencional, quem sabe.

Enfim, a moda influencia diretamente em como as pessoas agem no dia-a-dia. Vamos imaginar um dia comum pra alguém bem dentro da moda: A pessoa acorda cedo, toma banho em seu chuveiro com aquecimento solar, pois é ecológico e ser ecológico está na moda, toma seu café da manhã saudável com frutas, leite de soja, pão integral e manteiga light, pois cuidar da alimentação também está na moda, então veste sua roupa da moda e vai trabalhar na sua empresa de engenharia civil ou ir pra faculdade de publicidade, imaginando ser uma sexta-feira, mais tarde sai com os amigos pra um bar ou balada, ou ambos, fica com alguém, sem compromisso, e depois volta pra casa, acessa o facebook e checa os e-mails em seu notebook e vai dormir.

Talvez eu tenha exagerado um pouco, mas vamos analisar melhor o que aconteceu. Acordar cedo pra trabalhar ou estudar é uma tendência de muito tempo já, só de um tempo pra cá que começou a ser possível fazer essas coisas a noite, mas se limita muito à cidades grandes só. Ser ecológico e ter uma alimentação saudável é tendência de que queremos uma vida melhor, num mundo melhor. Podemos dizer que essas são tendência inocentes.

Já se vestir melhor, ter coisas materiais da moda, entrar pra rede sociais que tão na moda, já dá pra sentir uma manipulação.

O famoso bullying, que aliás está na moda falar dele, se aplica a questões de moda também. Por exemplo num colégio de classe alta, Um menino que não tem um tênis, ou relógio da moda pode sofrer algum bullying, logo, pra se sentir incluído ele vai querer ter um também.

Acredito que a questão de "estar incluído" é um dos ponto-chave do poder da moda. Estar incluído é uma chance maior da maioria das pessoas gostarem de você, de não te excluírem, de combinar com a sociedade que você quer ou já faz parte. Estar incluído facilita você a fazer amigos, a conseguir um emprego, e outras coisas que não consigo pensar agora.

Mas assim como o relógio e o dinheiro, a moda é uma manipulação que a gente se acostuma querendo ou não, uns mais, outros menos.

E o que podemos fazer em relação a isso? Bom, o que eu faço é pegar só as coisas que eu realmente gosto da moda e tentar tirar o maior proveito disso. Já para os leitores publicitários e interessados, eu descobri um emprego não tão novo assim, os cool hunters, que tão sempre a procura de novas tendências, para depois lançarem elas, e ganhar em cima disso. Recomendo uma pesquisa sobre eles.

E é isso aí, apesar de eu falar de moda como uma manipulação, no geral eu gosto dela, deixa o mundo mais legal, mais bonito, dependendo da moda, claro.

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Sabia que tinha visto ele por lá..

Bullying - A Culpa para todos os males.

O Bullying é uma palavra oriunda do Inglês e que deriva do substantivo Bully que segundo FreeDictionary significa: 1. Uma pessoa que é habitualmente cruel ou autoritária, especialmente para pessoas menores ou mais fracas.

Você provavelmente já sabe o que é o bullying porque viu reportagens com especialistas das áreas de pedagogia e psicologia além, é claro, das histórias de pessoas que sofreram com esse "fenômeno". Aí chegamos ao ponto que gostaria de expor aqui. O bullying é definido como um fenômeno e que, novamente baseado no "pai dos burros", significa:

1. Tudo o que está sujeito à ação dos nossos sentidos ou nos impressiona de um modo qualquer (física ou moralmente).

2. Tudo o que na natureza é momentâneo e sucede poucas vezes.

3. Tudo o que é extraordinário, raro ou novo; coisa surpreendente.

4. Pessoa de dotes extraordinários.

5. Med. Fato; manifestação; sinal, sintomas

Portanto, segundo a definição de fenômeno, o bullying é algo que impressiona moralmente, só que a mídia e as pessoas em geral tem se prendido ao significado 2. algo raro ou novo, surpreendente. Porém, esse é um fenômeno que é tão antigo quanto a civilização. Não podemos esquecer que as bases culturais e sociais da civilização ocidental floreceram das raizes greco-latinas em que o culto à beleza, que persiste até hoje, nasceu. É claro que as circunstâncias atuais são diferentes das de 5000 anos, mas a sociedade moderna mantém práticas não-inclusivas com critérios superficiais para julgamento de caráter e capacidades que são herdadas pelas crianças e refletidas no modo como elas interagem nas escolas.

Assim, o bullying é algo que nos impressiona moralmente (mostrando que da Grécia até aqui nós evoluimos na maneira de pensar), mas não pode ser definido como recente. Porque as mídias têm dado atenção exagerada ao tema? Ela é tão necessária para um fenômeno que sempre existiu no cotidiano das pessoas e, principalmente, das crianças?

A palavra bullying não era conhecida pelos brasileiros há pouco mais de um ano. Desde então, o tema está em todos os veículos de comunicação e mídias de maneira intensiva. E como toda escalada tem seu ápice, o massacre no Realengo pode ser considerado a consequência mais cruel de toda essa enxurrada de informação. Até a semana anterior ao massacre, bombava na internet o vídeo do gordinho que deu o troco à agressão que sofreu e virou um herói anti-bullying.

A conclusão que cheguei é que o massacre de Realengo é produto de um rapaz psicologicamente instável e um ambiente pronto para glorificar quaisquer tipo de reação ao bullying. E assim está sendo feito. Falar em demasia sobre a história de Wellington Menezes de Oliveira é um risco enorme que se corre num país em que os pedagogos e educadores enfrentam problemas sérios de infra-estrutura e segurança que vão além daquilo para o qual eles foram preparados. Falar sobre a condição psico-social de Wellington pode despertar o mesmo sentimento que o guiou em pessoas que vivem a mesma condição. Imaginem alguém com estrutura familiar deficiente e condição psico-social deficiente(decorrente ou não de bullying). Esta pessoa verá na atitude de Wellington uma possibilidade de alcançar a atenção que nunca tivera, vingar-se das sociedade que exclui. Quem garante que Wellington não tenha se inspirado na reação anti-bullying causada pelo vídeo das semanas anteriores. 

E assim, se as coisas continuarem como estão é muito provável que se iniciará um ciclo que dará origem a muitos Wellingtons visto a facilidade de acesso a armas no Brasil, falta de segurança e acompanhamento psicologico nas escolas. O mais interessante é que o bullying também é um fenômeno cíclico em que o agressor em geral só exerce a agressão pois a sofrera no passado.

Consumo de Álcool no mundo

Se vocês pensam que os brasileiros são cachaceiros. Dêem uma olhada no consumo per-capita de álcool no mundo.

(retirado de MDig)

Com base nos dados deste estudo listamos os 10 países com os maiores índices de consumo de álcool. É necessário advertir que as quantidades indicadas na lista são de álcool puro.

1. Moldávia. É famoso por ser um país de tradição na vinicultura. Sua população consomem pouco mais de 18 litros por ano.
2. República Tcheca. A princípios do século XX adquiriu fama por ser um dos principais produtores de cerveja de qualidade. Esta bebida é uma das maiores paixões das pessoas destas terras. A cada ano, 16,4 litros de álcool são consumidos pelos tchecos em média.
3. Hungria. Os húngaros ocupam o terceiro lugar na lista de maiores consumidores de bebidas embriagantes. 16,2 litros é o bebe em média um cidadão desse país nos 365 dias do ano.
4. Rússia. Registra uma média de 15,76 litros de álcool consumidos per capita ao ano. O governo russo comentou que esse líquido é o principal inimigo a vencer, ainda que lá tomar porres é uma tradição milenar.
5. Ucrânia. É muito comum por aquela região dizer "bebe como cossaco". Eles consomem cerca de 15,6 litros de álcool ao ano, principalmente de cerveja.
6. Estônia. O país tem fama de vender álcool a um baixo preço. Talvez não seja de estranhar que anualmente as pessoas beba uma média de 15,5 litros.
7. Andorra. Catalogado como o centro de compras internacionais devido aos preços competitivos de diferentes produtos de grandes marcas, incluídos fumo e álcool. Seus cidadãos tomam 15,4 litros por ano.
8. Romênia. 15,3 litros é o que cada romeno costuma tomar durante o ano. As bebidas mais populares são a cerveja, o vinho e a tradicional Tzuika.
9. Eslovênia. 15,19 litros em média. Lamentavelmente, mais de 7% das doenças e mortes prematuras registradas lá estão relacionados com o álcool.
10. Bielorrúsia. Neste país, ao ano, a população costuma tomar 15,13 litros. As desordens sociais, econômicas e políticas experimentadas nesse país depois da dissolução da União Soviética provocaram o aumento de seu consumo.

Segundo o estudo da OMS, a população brasileira consome 6.2 litros de álcool ao ano com preferência pela cerveja. Em nosso país o álcool é responsável por 7,29% das doenças (homens) e é o responsável por até 40% dos acidentes de trânsito, um grande problema de saúde e de caos social.

Fonte: The Economikst.

10 países mais alcoólatras do mundo - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=18557#ixzz1JGtcCAcG

Chatoooo...

Estou aqui bolando meu post da semana pro blog. Mas o que postar? Acabei de mudar de idéia pela terceira vez do que escrever hoje. E isso tem tudo a ver, já que não quero escrever algo chato, e é sobre isso que vou falar.

Primeiro, é muito difícil fazer alguma coisa que agrade a todos, porque querendo ou não as pessoas tem gostos diferentes, que é uma das graças da humanidade. Portanto o que eu tento fazer é não amolar muito as pessoas, pelo menos até o fim do post, mas sempre tentando deixar claro o meu ponto de vista, claro, se não não teria sentido.

Segundo, eu tento não escrever tanto, embora meus posts anteriores sejam um pouco longos, já que um texto longo deve assustar um pouco, e também já tem tanta informação na internet aí na concorrência.

Terceiro, figuras! Chamam muito mais a atenção do que só letras espalhadas. Acabei de colocar essa imagem aí. Gostei, além de ilustrar legal o meu tema, as pessoas que gostam de bebês (geralmente mais garotas) vão achar fofo.

O tema também é importante pra não deixar um texto chato. Então como atrair mais pessoas pro seu texto? Olha, eu tento escrever assuntos que a maioria das pessoas entenda, coisas da vida, que todos passam uma hora ou outra, o que dá aquela identificação da pessoa com o autor, dá aquele "tchans!" a mais.

E também porque é muito estranho quando uma pessoa começa a falar de uma coisa que você não entende nada, e você fica lá ouvindo ela educadamente. Como por exemplo quando meu amigo Thiago ficou me falando sobre acordes de guitarra. E relaxa, Thi, de tudo o que você me fala só 5% é chato, e isso é um elogio! Sério! Não deixe de falar comigo!

O que me vêm à cabeça outro atrativo, falar sobre pessoas conhecidas. O principal motivo do sucesso das revistas de fofoca.

Enfim, vou terminando por aqui, antes que o post comece a ficar muito grande. Só deixando um outro tópico da lista de como ser descolado: "Deixar claro seu ponto de vista, suas idéias, não sendo chato".

Indignação no Brasil

Hoje, um homem conseguiu entrar numa escola no Rio e disparou contra as crianças, suicidando-se em seguida. O ocorrido gerou indignação por parte da opinião pública e a imprensa. A presidente Dilma decretou luto oficial de três dias em homenagem às vítimas que na maioria era de meninas.

Bom, a questão que eu gostaria de levantar sobre o tema é que me impressiona ver o tamanho da indignação na população e na imprensa para o ocorrido. É claro que não estou questionando o sentimento que o fato realmente exige. O que eu queria discutir é a falta de indignação em outras situações muito semelhantes. Indo direto ao ponto. CRIANÇAS MORREM TODOS OS DIAS NO BRASIL VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA E, POPULAÇÃO, IMPRENSA E PODER PÚBLICO NÃO MOSTRAM QUALQUER REAÇÃO, NÃO AGEM!! E agora quando ONZE(até agora) crianças inocentes morrem dentro de uma escola todos ficam tão chocados? Quanto tempo iremos demorar para esquecer isso? Qual vai ser o próximo número pra que nos impressionemos? 20?30?100? 

Além do absurdo da insensibilidade da população, temos a insensatez da imprensa que se prende a "investigar" o que aconteceu, quem era o assassino, quem morreu e coisas que, na minha questionável opinião, é dispensável. Acredito que a imprensa tem de ir além das circunstâncias do fato e buscar saber como as pessoas tem tão fácil acesso às armas ou como estranhos tem tão fácil acesso às escolas e como a impunidade estimula crimes violentos contra crianças no Brasil.

Enfim, acho que tem algo errado em toda essa mobilização ao redor do ocorrido, visto que nos 11 dias anteriores a hoje, provalvemente mais de 11 crianças morreram em circuntâncias violentas, mas não teve luto, não teve reportagem e não teve indignação.

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Agora SIM

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Minha contribuição! Montagem velha

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Palmeiras, a quinta força paulista, apresenta pacote de reforços baratos!!!

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Um pouco de humor na semana do Falando SobreTudo.

Sensatez

Existe um trecho do livro O Monge e o Executivo que pretendo manter pra sempre na minha cabeça. É citada a seguinte frase: "O sensato se adapta ao mundo, o insensato tenta adaptar o mundo a si mesmo...". Faz sentido. A pessoa vê aonde o mundo vai, vê mudanças acontecendo e tenta se adaptar a tais mudanças, é como manter um padrão. Soa normal, responsável, certo... soa bem.

Mas a frase é mais profunda que isso, falta o complemento: "O sensato se adapta ao mundo, o insensato tenta adaptar o mundo a si mesmo... Logo, toda mudança no mundo depende do insensato". Profundo!

Segundo o dicionário Aurélio, Insensato é "Falta de senso ou razão; Louco, insano". E é aí que começamos a pensar.

Juntando a frase mais a definição, o que temos?

Pensou? Eu passei meses pensando sobre isso, não pensando direto claro, de pouco em pouco. Mas vamos voltar ao assunto.

Bom, o que eu consegui pensar foi: "Então se toda mudança no mundo aconteceu por causa dos insensatos, então Galileu, tentando provar que a Terra é redonda e que ela gira em torno do Sol e não o contrário; algum homem das cavernas, que inventou a roda, tendo menos trabalho no transporte das coisas; Bill Gates, que foi um dos responsáveis pelo computador virar pessoal; todos eles foram insensatos".

Tá, mas quem é que vai pensar que uma dessas pessoas tem falta de senso ou razão, que essa pessoa é louca, é insana? Só alguém realmente insensato.

O que me faz pensar é que tais definições só estão incompletas, ou que a minha interpretação tá errada... Pode ser.

Mas o que eu fiz foi ser sensato, eu me adaptei a essa contradição. Eu concordo totalmente com a frase e também com a definição.

É o seguinte, ser sensato é bom. Ser insensato é insano mesmo, mas ser só um pouquinho insensato, pra mim, é totalmente aceitável, mas com algumas restrições, como não fazer mal a ninguém ou não fazer qualquer coisa que você vá se arrepender profundamente mais tarde, durante esse intervalo de insensatez.

Posso dizer que é um risco mesmo, mas foi assim, arriscando, que muitas pessoas conseguiram sair do nível "normal" pro nível "bom" e algumas até pro nível "ótimo" e outras poucas, quem sabe, pro nível "semi-Deus". E outras se rebaixaram, pois é o risco.

Esse assunto me faz lembrar de frases que eu sempre lembro, uma eu vi no mesmo livro, era algo como "Aqueles que seguem a multidão nunca serão seguidos por ela"; e uma outra que uma conhecida minha me falava bastante e que eu adaptei pra mim mesmo já faz um tempinho. Ela dizia "A ignorância é uma benção", e eu adaptei para "A ignorância é uma benção. Então se dê ao luxo de ser ignorante de vez em quando e seja feliz!".

E é isso aí, esse é um dos segredos que está na minha lista de como ser descolado: "Ser insensato sensatamente".

Pastor Americano queima o Alcorão e gera onda de protestos no mundo muçulmano.

No último dia 20 de março, o Pastor Terry Jones colocou em prática o plano que desistira em 2010. Queimou um exemplar do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. Numa espécie de julgamento, o livro foi acusado de diversos crimes, inclusive por assassinatos e então foi "queimado vivo".

E como não podia ser diferente, o ato repercutiu no mundo muçulmano, especialmente no Afeganistão onde ataques à prédios da ONU mataram sete guardas.
Realmente não tenho opinião completamente formada sobre o assunto, por isso queria a opinião de vocês. E então, o que vocês acham?

Aliados antigos, EUA evitam criticar Bahrein

Monarquia bareinita reprime protestos com ajuda de tropas sauditas, mas Washington prefere preservar seus interesses e ignorar a violência no país

03 de abril de 2011 | 0h 00

Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo

Ao mesmo tempo em que participam das operações internacionais na Líbia e criticam abertamente a repressão contra manifestantes na Síria, o governo dos EUA evita se envolver nos levantes no Bahrein, onde dezenas de pessoas foram mortas pelas forças da monarquia Al-Khalifa, com o apoio de tropas sauditas.

O presidente Barack Obama não se manifestou oficialmente sobre os protestos. No Departamento de Estado, os porta-vozes tentam fugir do assunto, dando respostas genéricas. Organizações de direitos humanos no mundo árabe e no Bahrein lamentam a falta de atenção dada ao país.

"O governo do Bahrein deveria investigar urgentemente os assassinatos de pelo menos 18 pessoas mortas violentamente na repressão aos protestos que começaram no dia 14 de fevereiro. A maioria foi morta por uso excessivo de força", diz o relatório da Human Rights Watch.

Maryan Khawaja, do Centro de Direitos Humanos do Bahrein, afirma que "pessoas foram mortas por forças de segurança mesmo distante de protestos e algumas vítimas foram perseguidas até mesmo quando estavam sendo tratadas em hospitais". Também são relatadas prisões de jornalistas críticos do governo e restrições ao trabalho da imprensa na cobertura da crise.

Questionado sobre a prisão de dois blogueiros opositores, Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado, respondeu apenas que "a decisão do governo do Bahrein de prender os dois ativistas torna mais difícil o diálogo nacional".

Oficialmente, os EUA condenam a violência contra civis e manifestantes pacíficos e defendem uma "saída política". No entanto, em nenhum momento os americanos criticam abertamente a repressão do governo e de seus aliados sauditas, que entraram no país a convite da monarquia bareinita.

Mesmo no caso de regimes aliados, como o Egito de Hosni Mubarak, os EUA adotaram posições firmes quando a violência contra os opositores se intensificou. A diferença, desta vez, é em razão da importância estratégica do Bahrein, no centro da disputa entre Arábia Saudita e Irã.

A monarquia Al-Khalifa é sunita, que representa 30% da população nativa do país. Já os xiitas totalizam cerca de 70% e têm recebido ajuda indireta de Teerã. Além disso, a monarquia bareinita hospeda a 5ª Frota da Marinha americana, sendo fundamental para os interesses de Washington. A Casa Branca sempre mantiveram ótimas relações com o governo local e não quer colocar em risco sua presença militar. O Bahrein também tem importância na produção internacional de petróleo.

Policial morre após explosão de bomba

Um policial foi morto ontem após a explosão de uma bomba colocada debaixo de um carro na zona residencial da cidade de Omagh, na Irlanda do Norte. De acordo com a polícia, o explosivo é de um tipo utilizado normalmente por militantes separatistas do Exército Republicano Irlandês (IRA). Se confirmada a autoria do ataque, será o primeiro atentado do grupo desde que um policial foi baleado na cidade de Armagh, em março de 2009.

Gbagbo resiste a ataque final de forças rebeldes

Soldados leais ao presidente eleito de Costa do Marfim, Alassane Ouattara, encontraram ontem forte resistência de combatentes do presidente de facto, Laurent Gbagbo, na batalha final pelo controle da principal cidade do país, Abidjã. Houve confrontos nos arredores do palácio presidencial, na emissora estatal RTI e em bases militares. A Cruz Vermelha afirmou que pelo menos 800 pessoas foram mortas em combates em Duekoue, oeste do país.

Fonte: O Estado de São Paulo.